Política

Vice-premiê da China alerta que guerra comercial não traz vencedores em Davos

O vice premiê chinês, Ding Xuexiang, criticou o protecionismo em Davos. Ele enfatizou que não há vencedores em guerras comerciais, defendendo o multilateralismo. Ding destacou a disposição da China em importar produtos de alta qualidade. O comitê de ética para inteligência artificial foi mencionado como um avanço chinês. As declarações ocorrem em meio a tensões comerciais com a administração Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta quinta-feira o presidente da China, Xi Jinping, na Flórida - 06/04/2017 (Foto: JIM WATSON/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta quinta-feira o presidente da China, Xi Jinping, na Flórida - 06/04/2017 (Foto: JIM WATSON/AFP)

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Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, o vice-premiê da China, Ding Xuexiang, destacou que “não há vencedores em uma guerra comercial” e criticou o protecionismo. Ele fez essas declarações em um momento de tensão com os Estados Unidos, especialmente após a posse de Donald Trump, que já ameaçou impor tarifas de até 100% sobre produtos chineses. Ding enfatizou que o multilateralismo é essencial para a paz mundial e o desenvolvimento humano.

Ding, que participa do fórum pela segunda vez, ressaltou a importância de uma economia global inclusiva. Ele alertou que um mundo fragmentado afetaria todos os países e reafirmou que a China é uma “grande defensora do multilateralismo”. O vice-premiê também se comprometeu a aumentar a importação de produtos e serviços de alta qualidade para equilibrar o comércio.

Apesar das tensões comerciais, a economia chinesa, que enfrentou desafios como a baixa no consumo e a crise imobiliária, registrou um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% no ano passado, impulsionado por estímulos econômicos. Ding também mencionou que a China está aberta a investimentos estrangeiros e que políticas macroeconômicas serão intensificadas em 2024.

Além disso, Ding abordou os avanços da inteligência artificial (IA) na China, afirmando que um comitê de ética robusto supervisiona esses desenvolvimentos. As declarações ocorrem em um contexto onde o ex-presidente dos EUA, Joe Biden, já havia imposto restrições à tecnologia chinesa, incluindo chips fabricados no país.

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