13 de mar 2025
Rússia retoma controle de Sudzha e expulsa exército ucraniano da cidade em Kursk
Rússia retoma Sudzha, cidade estratégica para transporte de gás, segundo Kremlin. EUA propõem cessar fogo de 30 dias; Ucrânia aceita, mas Rússia não se manifestou. Avanços russos em Kursk indicam possível perda de território ucraniano. Putin planeja criar zona de segurança na fronteira, complicando negociações. Situação tensa pode afetar apoio ocidental à Ucrânia em meio à guerra.
Prédio bombardeado em Kursk: ataque inesperado da Ucrânia (Foto: Anatoliy Zhdanov/Kommersant/Imageplus)
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As Forças Armadas da Rússia afirmaram ter expulsado o exército ucraniano da cidade de Sudzha, na região de Kursk, próxima à fronteira com a Ucrânia. O anúncio foi feito pelo Kremlin nesta quinta-feira, 13, após uma visita do presidente Vladimir Putin à região. O Ministério da Defesa russo declarou que o controle da cidade foi retomado, embora a veracidade da informação ainda não tenha sido confirmada de forma independente. Autoridades ucranianas não comentaram sobre a situação até o momento.
Putin, em discurso aos comandantes militares, expressou a expectativa de que a região de Kursk seja completamente "libertada do inimigo" em breve. Ele também mencionou a necessidade de estabelecer uma zona de segurança ao longo da fronteira, o que poderia complicar as negociações para um cessar-fogo. A Ucrânia, que havia avançado em território russo em agosto do ano passado, enfrenta agora uma situação desafiadora com os recentes avanços russos.
O Deep State, um site ucraniano que monitora a guerra, atualizou seu mapa indicando que as forças ucranianas não controlam mais Sudzha, embora combates continuem nas proximidades. Um blogueiro militar ucraniano afirmou que o exército de Kiev está se retirando da cidade, mas que ataques pesados ainda estão sendo realizados. O governador de Kursk informou sobre a morte de quatro civis em um ataque na região.
Enquanto isso, os Estados Unidos aguardam a resposta da Rússia a uma proposta de cessar-fogo de 30 dias, que a Ucrânia já aceitou. O Kremlin, por sua vez, indicou que precisa de mais informações antes de se pronunciar sobre os termos da trégua. A situação em Kursk, conquistada com dificuldade, pode se tornar um ponto crucial nas futuras negociações de paz entre os países envolvidos.
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