13 de mar 2025
Putin visita Kursk e reafirma objetivo de libertar totalmente a região ocupada pela Ucrânia
A Rússia anunciou a recuperação total de Sudzha, município estratégico em Kursk. Putin visitou a região para elevar a moral das tropas e reforçar a ofensiva. Ucrânia controla apenas 10% do território conquistado, enfrentando pressão crescente. Negociações para um cessar fogo de 30 dias estão em andamento, mas Moscou resiste. A perda de Kursk representa um golpe político para Zelenskiy, que apostou na ofensiva.
Foto: Reprodução
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, realizou uma visita surpresa à região ocupada de Kursk na quarta-feira, enquanto o Kremlin analisa uma proposta dos EUA para um cessar-fogo de 30 dias. Em um vídeo transmitido pela televisão estatal russa, Putin, vestido com uniforme militar, afirmou que o objetivo de Moscou é “liberar completamente” Kursk o mais rápido possível. Esta foi sua primeira visita à região desde a incursão ucraniana no ano passado. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informou que Putin está “estudando cuidadosamente” a proposta de cessar-fogo, enquanto as tropas russas avançam sobre os últimos redutos ucranianos na área.
O Ministério da Defesa russo anunciou que recuperou o controle total de Sudzha, a maior cidade conquistada pela Ucrânia em Kursk. Imagens confirmam que as tropas do Kremlin controlam o núcleo urbano, embora analistas ucranianos relatem que os combates continuam nas periferias. A queda de Sudzha representa uma vitória significativa para a Rússia, que agora afirma que a Ucrânia detém apenas 10% do território conquistado. O comandante do Exército ucraniano, Oleksandr Syrski, admitiu a necessidade de manobras para posições mais favoráveis, priorizando a segurança das tropas.
Putin, em sua visita, se reuniu com o general Valery Gerasimov e enfatizou a necessidade de eliminar as forças ucranianas restantes na região. Ele também se referiu a soldados ucranianos capturados como “terroristas”. A situação em Kursk é crítica para a Ucrânia, especialmente com a iminente visita de negociadores americanos a Moscou para discutir o cessar-fogo. A perda de território em Kursk é vista como um golpe político para o presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, que havia defendido a operação como uma forma de pressionar a Rússia nas negociações.
Por outro lado, o conselheiro de política externa de Putin, Yuri Ushakov, declarou que Moscou não está interessada em um cessar-fogo temporário, criticando a proposta americana como uma “trégua temporária”. Ele destacou que a Rússia busca um acordo de longo prazo que leve em consideração seus interesses. A recuperação de Sudzha e outras localidades é vista como parte de uma ofensiva final para expulsar as tropas ucranianas da província, enquanto a pressão sobre as forças ucranianas aumenta, com relatos de que a situação se torna cada vez mais difícil para elas.
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