17 de mar 2025
Lituânia acusa Rússia de incêndio criminoso em loja Ikea em Vilnius
Promotores lituanos identificaram o GRU como responsável por incêndio em Ikea. Dois suspeitos ucranianos, adolescentes, foram presos na Lituânia e Polônia. Ataque foi classificado como "ato de terrorismo" por procurador Arturas Urbelis. Primeiro ministro polonês confirmou suspeitas sobre serviços secretos russos. Incêndios são vistos como parte de campanha de "guerra híbrida" contra a Europa.
Foto: Reprodução
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Procuradores da Lituânia afirmaram que o serviço de inteligência militar da Rússia, GRU, está por trás de um ataque de incêndio em uma loja Ikea na capital Vilnius, ocorrido no ano passado. Dois suspeitos ucranianos foram presos, um na Lituânia e outro na Polônia. O procurador Arturas Urbelis classificou o ato como "um ato de terrorismo", destacando que a investigação revelou conexões com os serviços de segurança russos.
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, comentou que a Lituânia "confirmou nossas suspeitas" sobre a responsabilidade dos serviços secretos russos em incêndios em centros comerciais em Vilnius e Varsóvia. Em uma postagem na rede social X, ele ressaltou a natureza desse estado antes das negociações.
A Rússia negou as alegações de países da OTAN sobre suas operações de sabotagem na Europa. O país já foi responsabilizado por uma série de incêndios em pacotes que atingiram empresas de courier na Europa em julho passado. Especialistas em segurança consideram isso parte de uma campanha sistemática de "guerra híbrida" para minar o apoio europeu à defesa da Ucrânia contra a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.
O ataque em Vilnius, ocorrido em maio, não resultou em vítimas, mas um ataque semelhante destruiu um grande shopping em Varsóvia no mesmo mês. O procurador Urbelis informou que os dois suspeitos, ambos adolescentes, se reuniram secretamente em Varsóvia e concordaram em incendiar lojas na Lituânia e na Letônia em troca de €10.000 (cerca de R$ 55 mil) e um BMW.
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