22 de mar 2025
Israel intensifica bombardeios em Gaza e exige libertação de reféns pelo Hamas
Conflito em Gaza se intensifica com 130 palestinos mortos em 48 horas. Fatah pede renúncia do Hamas para salvar a população local.
Israel promove série de ataques contra a Faixa de Gaza; cessar-fogo é interrompido (Foto: Reprodução/Facebook Embaixada do Estado da Palestina - Brasília)
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Pelo menos 130 palestinos foram mortos e 263 ficaram feridos nas últimas 48 horas devido à ofensiva de Israel em Gaza. A pressão sobre o Hamas para libertar reféns israelenses aumenta, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, promete "atuar contra o Hamas com força militar crescente" enquanto os reféns estiverem em território palestino. A situação se agrava com a possibilidade de um acordo sobre a administração de Gaza estar comprometido.
Mounther al-Hayek, porta-voz do partido Fatah, pediu ao Hamas que renuncie ao poder para preservar "a existência dos palestinos" em Gaza, alertando sobre o iminente fim da população local devido à intensificação dos bombardeios israelenses. Ele enfatizou a necessidade de o Hamas demonstrar compaixão pela população, que enfrenta dias difíceis e dolorosos.
O conflito teve início após o ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023. Uma trégua foi estabelecida em 19 de janeiro, mas Israel a rompeu na terça-feira, reiniciando os bombardeios e enviando tropas de volta a Gaza. Ministros israelenses exigem o desarmamento do Hamas, enquanto o grupo islamista pede a implementação da trégua, mas Israel, apoiado pelos Estados Unidos, endureceu suas exigências.
Neste sábado, o Hamas acusou os Estados Unidos de distorcer a realidade, afirmando que o movimento "escolheu a guerra" ao não libertar os reféns. O grupo criticou Netanyahu, alegando que ele sabotou iniciativas de libertação de reféns para atender a interesses políticos. A conciliação entre Hamas e Fatah continua difícil, apesar de um acordo em dezembro para administrar Gaza conjuntamente após a guerra.
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