11 de abr 2025
Trump e a Groenlândia: interesses estratégicos e resistência da Dinamarca
Trump busca anexar a Groenlândia, atraído por sua posição estratégica e recursos minerais, mas enfrenta forte resistência interna e externa.
Imagem mostra embarcação militar da Dinamarca próximo a Nuuk, capital da Groenlândia. Sob administração de Donald Trump, os EUA desejam anexar território (Foto: Evgeniy Maloletka/AP)
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Donald Trump expressou interesse em anexar a Groenlândia, uma ilha estratégica no Oceano Ártico, devido à sua localização e recursos minerais. A resistência da população local e do governo dinamarquês é forte, e qualquer tentativa de anexação enfrentaria oposição interna nos Estados Unidos.
A Groenlândia é crucial por controlar rotas de transporte como a Passagem do Noroeste e a Rota Marítima Transpolar, que podem reduzir o tempo de navegação em até 40% em comparação com os canais de Suez ou Panamá. Além disso, a ilha possui 25 dos 34 minerais considerados críticos pela Comissão Europeia, incluindo lítio e cobre, essenciais para a indústria bélica e automobilística dos EUA.
Historicamente, presidentes americanos já tentaram adquirir a Groenlândia. Em 1946, Harry Truman ofereceu US$ 100 milhões em ouro pela ilha, mas a proposta foi rejeitada. Na época, o objetivo era garantir uma posição estratégica durante a Guerra Fria.
Atualmente, qualquer ordem para atacar a Groenlândia enfrentaria resistência até mesmo entre as forças armadas dos EUA. Muitos oficiais considerariam essa decisão um desvio perigoso da política de segurança americana, e a imagem dos Estados Unidos poderia ser severamente prejudicada.
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