11 de abr 2025
Trump utiliza dados da Seguridade Social para deportar migrantes e cortar benefícios financeiros
Administração Trump utiliza dados da Seguridade Social para revogar status de migrantes, dificultando acesso a serviços essenciais e gerando polêmica.
Migrantes venezuelanos aguardam para cruzar a fronteira após audiência de asilo pelo aplicativo CBP One, em Ciudad Juárez, México, em 5 de julho de 2023 (Foto: Alejandro Cegarra/The New York Times)
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A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem implementado medidas rigorosas para revogar o status legal de migrantes, especialmente aqueles que entraram no país durante o governo de Joe Biden. Recentemente, mais de 6,3 mil migrantes tiveram seus nomes adicionados ao arquivo de óbitos da Seguridade Social, dificultando o acesso a serviços financeiros e benefícios essenciais.
A estratégia do governo utiliza o arquivo de óbitos para incluir nomes de pessoas vivas, tratando-as como se estivessem mortas. Essa abordagem visa pressionar migrantes a se deportarem voluntariamente, cortando seu acesso a contas bancárias e cartões de crédito. O comissário interino da Administração da Seguridade Social, Leland Dudek, afirmou que essa ação resultará na interrupção das vidas financeiras dessas pessoas.
Além disso, a administração Trump, com apoio de Elon Musk e do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), busca usar dados pessoais para reforçar a repressão a migrantes. Funcionários da Receita Federal pediram demissão após a agência anunciar que ajudaria a localizar imigrantes sem status legal. A medida de compartilhar dados da Seguridade Social com autoridades de imigração é inédita e gera preocupações sobre possíveis erros que podem afetar cidadãos americanos.
A inclusão de nomes no arquivo de óbitos foi iniciada com indivíduos considerados criminosos ou suspeitos de terrorismo, mas pode se expandir para outros migrantes. A estratégia foi classificada como desumana por ex-funcionários da agência, que alertam sobre as consequências graves que podem advir de erros no processo. A Casa Branca defende a iniciativa como parte do compromisso de Trump com deportações em massa.
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