Israel enfrenta dificuldades para garantir sua participação na Bienal de Veneza de 2026

Participação de Israel na Bienal de Veneza de 2026 está em risco. A renovação do pavilhão israelense enfrenta atrasos devido a problemas orçamentários e falta de cronograma, conforme reportou o jornal Haaretz.

O pavilhão de Israel ficou fechado na abertura da edição de 2024, após a artista Ruth Patir condicionar a reabertura a um acordo com o Hamas e cessar-fogo em Gaza. A artista e seus curadores mantiveram o pavilhão fechado durante todo o período da exposição.

O Ministério da Cultura e o Ministério das Relações Exteriores de Israel, responsáveis pelo pavilhão, buscam realizar a manutenção do espaço. A falta de um cronograma definido impede o andamento do projeto.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, existem questões orçamentárias que dificultam a renovação. O Ministério da Cultura aguarda um cronograma, aprovado anteriormente, para iniciar as obras.

A participação de Israel na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2025 já havia sido cancelada. Outros doze países já anunciaram seus planos para a edição de 2026.

O Reino Unido e a França, por exemplo, já detalharam seus pavilhões, que serão liderados por Lubaina Himid e Yto Barrada, respectivamente. Pavilhões da Bienal frequentemente são impactados por desenvolvimentos geopolíticos. A Rússia, por exemplo, não participa da Bienal de Veneza desde o início da guerra na Ucrânia.

A Bienal de Veneza ainda não divulgou um prazo final para os pavilhões nacionais. A exposição está prevista para abrir em 9 de maio de 2026.