24 de abr 2025
Israel admite responsabilidade pela morte de trabalhador da ONU em Gaza após ataque
IDF admite erro em ataque que matou trabalhador da ONU em Gaza, intensificando críticas sobre a proteção de civis em meio ao conflito.
O alojamento da ONU em Deir al-Balah, onde a equipe estava localizada quando o prédio foi atingido, resultou na morte de uma pessoa e ferimentos em outras. (Foto: AP)
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O Exército de Defesa de Israel (IDF) reconheceu que um ataque de tanque resultou na morte de um trabalhador da Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza, após inicialmente negar a responsabilidade. O incidente ocorreu em um complexo da ONU em Deir al-Balah no dia dezenove de março, durante uma ofensiva militar renovada contra o Hamas.
A investigação preliminar do IDF revelou que o ataque foi causado por um erro na identificação do alvo, que foi considerado como tendo presença inimiga. O trabalhador falecido foi identificado como Marin Valev Marinov, um búlgaro de cinquenta e um anos, que atuava na entrega de ajuda humanitária em Gaza. Além dele, cinco outros funcionários da ONU ficaram feridos.
O IDF expressou pesar pela morte e afirmou que está revisando seus procedimentos operacionais para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A ONU, por sua vez, já havia solicitado uma investigação completa sobre o ataque, ressaltando que a localização de suas instalações é conhecida por todas as partes envolvidas no conflito.
Pressão Militar e Consequências Humanitárias
Desde o início da ofensiva em outubro de dois mil e vinte e três, após um ataque sem precedentes do Hamas, a situação em Gaza se deteriorou. O Ministério da Saúde de Gaza reporta que cerca de cinquenta e um mil e trezentas pessoas foram mortas desde então. O IDF intensificou suas operações, visando a libertação de cinquenta e nove reféns mantidos pelo Hamas.
A ONU alertou que a interrupção das entregas de ajuda humanitária, que já dura sete semanas, está agravando a crise humanitária na região. O IDF, por sua vez, continua a realizar ataques aéreos, incluindo um recente que destruiu um quartel da polícia em Jabalya, resultando na morte de dez palestinos.
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