Política

Netanyahu prioriza vitória sobre inimigos em vez da liberação de reféns em Gaza

Netanyahu prioriza derrotar inimigos a resgatar reféns, gerando críticas de familiares e da opinião pública em Israel.

Ex-chefe de espionagem Danny Yatom está entre os milhares que assinaram cartas pedindo o fim da guerra em Gaza (Foto: BBC)

Ex-chefe de espionagem Danny Yatom está entre os milhares que assinaram cartas pedindo o fim da guerra em Gaza (Foto: BBC)

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que derrotar os inimigos de Israel é mais importante do que garantir a liberação dos reféns em Gaza. Em suas palavras, a luta contra o Hamas é o "objetivo supremo" da guerra, embora tenha reconhecido a importância de libertar os 59 reféns restantes. Essa afirmação, feita durante o Dia da Independência de Israel, gerou críticas de familiares dos sequestrados e da opinião pública, que priorizam a negociação para o retorno dos reféns.

A declaração de Netanyahu marca uma mudança significativa em sua posição, já que anteriormente ele havia considerado a derrota do Hamas e a liberação dos reféns como objetivos igualmente importantes. O Fórum de Famílias de Reféns expressou preocupação, afirmando que a liberação dos reféns deve ser a prioridade do governo. Pesquisas recentes mostram que a maioria da população israelense apoia um acordo para a libertação dos reféns e o fim da guerra.

Críticas e Pressões

As palavras de Netanyahu também foram ecoadas pelo ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que afirmou que, embora a liberação dos reféns seja crucial, a eliminação do Hamas é essencial para a segurança de Israel. A pressão sobre Netanyahu aumenta, especialmente com a crescente insatisfação entre os reservistas das Forças Armadas, que assinaram cartas pedindo o fim das hostilidades e a busca por um acordo para trazer os reféns de volta.

Nos últimos meses, mais de 12 mil reservistas de diversas unidades militares assinaram cartas criticando a continuidade da guerra, afirmando que ela não contribui para os objetivos declarados e pode colocar em risco a vida dos reféns. A situação se torna ainda mais tensa com a possibilidade de que alguns dos reféns ainda vivos estejam em grave risco.

Situação dos Reféns

Recentemente, a esposa de Netanyahu, Sara, foi ouvida mencionando que menos de 24 reféns estariam vivos, o que gerou indignação entre as famílias e exigências por mais clareza sobre a situação dos sequestrados. O governo israelense acredita que até 24 dos reféns ainda estão vivos, mas não confirmou se tem informações sobre a morte de algum deles.

A pressão sobre Netanyahu é intensa, com muitos reservistas e cidadãos expressando que a guerra não deve ser priorizada em detrimento da vida dos reféns. A crescente oposição à guerra e as manifestações em Tel Aviv refletem um clamor popular por um foco na libertação dos sequestrados, enquanto o governo continua a enfatizar a necessidade de derrotar o Hamas.

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