20 de abr 2025
Netanyahu reafirma compromisso com a guerra em Gaza e ignora críticas sobre reféns
Israel intensifica bombardeios em Gaza após rejeição do Hamas a trégua. Netanyahu enfrenta críticas por falta de plano para reféns.
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (Foto: Maya Alleruzzo/AP)
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Netanyahu determina intensificação da pressão sobre Hamas e descarta cessar-fogo
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado (19) que ordenou ao Exército a intensificar a pressão sobre o Hamas. A decisão ocorre após o grupo palestino rejeitar uma proposta de trégua temporária, exigindo o fim da guerra em troca da libertação dos reféns. Netanyahu afirmou que Israel “não tem escolha a não ser continuar lutando por sua própria existência, até a vitória”.
Em discurso televisionado, o premiê defendeu que a guerra, embora com alto custo, é inevitável. Ele argumentou que ceder às exigências do Hamas significaria anular as conquistas militares e desrespeitar os soldados israelenses. Netanyahu também mencionou a importância de impedir que o Irã obtenha armas nucleares, reiterando seu compromisso com essa meta.
Críticas à falta de plano para libertação dos reféns
A declaração de Netanyahu gerou críticas, especialmente em relação à ausência de um plano claro para a libertação dos 59 reféns ainda mantidos pelo Hamas. O Fórum das Famílias de Reféns acusou o primeiro-ministro de não apresentar soluções concretas para o retorno dos sequestrados. “Muitas palavras e slogans não esconderão a verdade: Netanyahu não tem um plano”, declarou o fórum.
Reservistas e oposição pedem cessar-fogo
A pressão por um cessar-fogo aumenta em Israel. Milhares de reservistas e veteranos militares assinaram cartas públicas pedindo um acordo para libertar todos os reféns, mesmo que isso signifique o fim da guerra. Pesquisas indicam que cerca de 70% dos israelenses apoiam a negociação, priorizando o retorno dos sequestrados.
O líder da oposição, Yair Lapid, criticou declarações de um porta-voz de Netanyahu, que afirmou ser “impossível” trazer todos os reféns de volta. Lapid exigiu esclarecimentos sobre a posição do governo, acusando-o de desistir dos esforços para libertar os sequestrados. O porta-voz, Omer Dostri, havia dito que o Hamas exige o fim da guerra e a retirada de Gaza como condição para a libertação dos reféns.
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