Política

Estados Unidos pressiona Europa para flexibilizar regulamentação de inteligência artificial

Pressão dos EUA sobre a UE adia Código de Boas Práticas para Inteligência Artificial, enquanto gigantes tecnológicos temem regulamentações excessivas.

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, com a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na cúpula de IA de Paris. (Foto: Leah Millis/REUTERS)

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A Comissão Europeia adiou a publicação do Código de Boas Práticas para a Inteligência Artificial, em meio a pressões dos Estados Unidos para suavizar as normas. Empresas como Meta e Google expressaram preocupações sobre o processo regulatório, que é considerado excessivo pela administração de Donald Trump.

O código, que visa orientar as empresas sobre como cumprir a legislação de IA, deveria ser finalizado até 2 de maio de 2025, mas sua divulgação foi postergada sem nova data definida. A Comissão Europeia afirmou que o documento será uma ferramenta voluntária para que os fornecedores demonstrem conformidade com a Lei de IA.

Recentemente, a representação dos EUA na UE enviou uma carta à Comissão criticando o código, alegando que ele inclui elementos desnecessários e vai além do que a legislação exige. O governo americano considera as regulamentações da UE uma ameaça à inovação no setor de tecnologia.

O novo chefe de política global da Meta, Joel Kaplan, afirmou que a empresa não assinará o código se ele permanecer inalterado. Ele destacou que o governo dos EUA está disposto a apoiar as empresas tecnológicas americanas. A pressão de Washington tem sido intensa, com a administração Trump buscando reduzir as obrigações impostas pela UE.

A Comissão Europeia, por sua vez, defende que o código foi elaborado de forma inclusiva, com contribuições de mais de mil partes interessadas, incluindo representantes da sociedade civil e especialistas. O objetivo é garantir compromissos claros e equilibrados, apesar das críticas e pressões externas.

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