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Sahel registra aumento alarmante na violência terrorista, com Burkina Faso em primeiro lugar

Burkina Faso e Níger enfrentam aumento alarmante de mortes por terrorismo, refletindo a fragilidade da segurança no Sahel.

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O Sahel enfrenta um aumento alarmante da violência terrorista, com Burkina Faso liderando em mortes por terrorismo, seguido pelo Níger, que registrou um aumento de 94% nas fatalidades. O Índice Global de Terrorismo (GTI) de 2025 revela que a região é responsável por mais da metade das mortes por terrorismo em 2024.

Burkina Faso, que já ocupou a 114ª posição em 2011, agora é o país mais afetado, com 1.532 mortes em 2024, embora tenha havido uma queda de 21% em relação ao ano anterior. O relatório do Instituto de Economia e Paz destaca que a maioria das mortes ocorreu nas regiões norte e centro-leste, próximas às fronteiras com Mali e Níger.

O Níger, que saltou do décimo para o quinto lugar no ranking, registrou o maior aumento de mortes, passando de 479 em 2023 para 930 em 2024. O número de ataques terroristas no país também cresceu, com 101 incidentes registrados. O ataque mais mortal ocorreu na região de Tahoua, onde 237 soldados foram mortos.

A situação de segurança na região é preocupante, exacerbada pela retirada de tropas ocidentais e mudanças políticas. A Aliança dos Estados do Sahel, formada por Burkina Faso, Mali e Níger, busca combater o terrorismo, mas a fragilidade da segurança persiste. O relatório do GTI aponta que 55% dos ataques em Burkina Faso foram atribuídos a grupos jihadistas desconhecidos, refletindo a complexidade do cenário.

A junta militar de Burkina Faso, liderada pelo Capitão Ibrahim Traoré, estendeu seu governo até 2029, levantando preocupações sobre a governança e a possibilidade de instabilidade. O relatório conclui que, apesar de algumas medidas de combate ao terrorismo, a situação continua crítica e a atividade de grupos extremistas, como o Jamaat Nusrat Al-Islam wal Muslimeen (JNIM), permanece alta na região.

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