Política

Grupo de profissionais de arte pede expulsão da Rússia do ICOM por violações éticas

Profissionais de arte exigem a expulsão da Rússia do ICOM por violações éticas, ameaçando ação judicial na França.

Cranes and workers board up the windows of the Transfiguration Cathedral damaged as a result of a missile strike in Odesa. (Foto: AFP via Getty Images)

Cranes and workers board up the windows of the Transfiguration Cathedral damaged as a result of a missile strike in Odesa. (Foto: AFP via Getty Images)

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Um grupo de profissionais de arte solicitou a expulsão da Rússia do Conselho Internacional de Museus (ICOM) por violar seu código de ética. A demanda foi formalizada em uma carta aberta publicada na revista Le Monde. Os signatários ameaçam levar a organização a tribunal na França se não houver ação.

O advogado Christian Castagna, da ONG For Ukraine, Their Freedom, and Ours!, afirmou que o ICOM, como uma organização não governamental regida pela legislação francesa, deve respeitar seus próprios estatutos. A carta destaca que a expulsão da Rússia é uma expectativa mínima de uma instituição dedicada à proteção do patrimônio cultural.

Os profissionais de arte alegam que a Rússia tem "apagado sistematicamente a identidade cultural da Ucrânia" desde o início da invasão em 2022. Entre os signatários estão o historiador de arte Konstantin Akinsha e Francesca Thyssen Bornemisza, fundadora da Museums for Ukraine. O documento menciona a "forte base para a responsabilização legal", citando a apropriação de bens culturais e a destruição de locais históricos na Ucrânia.

Medidas Propostas

Os signatários pedem que os membros do ICOM enviem cartas à presidente do conselho executivo, Emma Nardi, exigindo a expulsão da Rússia. Vitalit Tytych, da ICOM Ucrânia, destacou que o grupo busca duas ações concretas: a exclusão do ICOM Rússia e do pessoal envolvido no saque de coleções ucranianas. Ele mencionou que as opções são negociação ou processo judicial na França.

Tytych acredita que a principal barreira para a negociação é a "falta de disposição da liderança do ICOM" em agir, devido a influências e corrupção. Em assembleia geral em 2022, o ICOM já havia condenado a destruição do patrimônio ucraniano, mas não houve atualizações sobre a revisão do código de ética.

O ICOM não respondeu ao pedido de comentários sobre a carta aberta. A situação continua a gerar preocupações sobre a responsabilidade da comunidade internacional em relação às violações do patrimônio cultural na Ucrânia.

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