07 de mai 2025
Joe Biden critica Trump e defende legado em sua primeira entrevista pós-Casa Branca
Biden critica Trump em sua primeira entrevista após deixar a presidência, defendendo sua saída da corrida e alertando sobre a Ucrânia.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursa em cerimônia de despedida na Base Conjunta Andrews, em Maryland, após a posse de Donald Trump (Foto: Allison Robbert - 20.jan.25/AFP)
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Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos, concedeu sua primeira entrevista à BBC após deixar a Casa Branca. Na conversa, ele defendeu sua decisão de desistir da reeleição e criticou seu sucessor, Donald Trump, por suas propostas sobre a guerra na Ucrânia. Biden expressou preocupação com a confiança da Europa nos EUA sob a liderança de Trump.
O ex-presidente afirmou que ceder território à Rússia seria uma forma de "apaziguamento moderno", comparando a situação atual com as políticas britânicas na década de 1930. "Quem pensa que isso vai satisfazer Putin é simplesmente um insensato", disse Biden. Ele também justificou sua saída da corrida presidencial, afirmando que não teria mudado o resultado das eleições.
Biden destacou que sua administração teve sucesso em várias áreas e que sua decisão de deixar a campanha foi difícil. "Saímos em um momento em que tínhamos uma boa candidata, com financiamento adequado", referindo-se a Kamala Harris. Ele acredita que sua presidência foi uma transição necessária após os anos de Trump.
Críticas a Trump
Durante a entrevista, Biden criticou a forma como Trump se dirigiu ao presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e questionou suas declarações sobre a Europa. "O que está acontecendo? Que presidente fala assim? Nós somos sobre liberdade e democracia, não sobre confisco", afirmou. Ele também expressou preocupação com o futuro das relações transatlânticas e a possibilidade de a Europa perder a confiança nos EUA.
Biden mencionou que, durante seu mandato, a Finlândia e a Suécia se juntaram à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), fortalecendo a aliança militar ocidental. "Se a Europa perder a confiança na liderança dos EUA, isso mudará a história moderna do mundo", alertou.
O ex-presidente também comentou sobre o impacto de sua administração na economia e nas relações internacionais, destacando que os EUA estavam em uma posição de influência positiva antes da volta de Trump ao poder. "Nossa economia estava crescendo e expandindo nossa influência", concluiu Biden.
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