Política

Trump enfrenta divisões internas sobre acordos de IA com países do Golfo

Divisões internas marcam acordos de IA entre EUA e Oriente Médio, com preocupações sobre segurança nacional e riscos à tecnologia americana.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman conversam ao chegarem para a Cúpula de Líderes do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) no The Ritz-Carlton em 14 de maio de 2025, em Riade, Arábia Saudita (Foto: Win McNamee/Getty Images)

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman conversam ao chegarem para a Cúpula de Líderes do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) no The Ritz-Carlton em 14 de maio de 2025, em Riade, Arábia Saudita (Foto: Win McNamee/Getty Images)

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A administração Trump enfrenta divisões internas sobre acordos de inteligência artificial com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. As preocupações giram em torno da segurança nacional e do risco de que semicondutores americanos beneficiem a China. Os acordos, que incluem a venda de dezenas de milhares de chips da Nvidia e da AMD, têm gerado debates acalorados entre os membros do governo.

Os "falcões da China" na administração expressam receios sobre a falta de proteções adequadas nos contratos. Embora os acordos proíbam o acesso de empresas chinesas aos chips, muitos detalhes permanecem indefinidos. Funcionários sugerem que a implementação dos acordos deve ser desacelerada até que garantias mais robustas sejam estabelecidas.

O conselheiro de IA da Casa Branca, David Sacks, está liderando as negociações e considera propostas que alguns veem como riscos à segurança nacional. A administração Trump também discute um acordo com os Emirados que poderia incluir um projeto da OpenAI, criadora do ChatGPT. A pressão para avançar com os acordos é alta, especialmente após os Emirados e a Arábia Saudita oferecerem US$ 2,4 trilhões em investimentos nos EUA.

As preocupações sobre a segurança nacional incluem a possibilidade de chips americanos serem instalados em instalações que utilizam hardware da Huawei. Sacks, no entanto, defende que a colaboração com aliados estratégicos é essencial para manter a liderança dos EUA em tecnologia de IA. A administração está redigindo novas regras de controle de exportação de semicondutores, que podem incluir proteções específicas para evitar que a tecnologia chegue à China.

A situação continua em desenvolvimento, com negociações ativas em andamento. A administração Trump busca equilibrar a necessidade de manter a dominância americana em IA com as demandas de seus aliados no Oriente Médio. A pressão interna para garantir a segurança nacional e os interesses econômicos dos EUA permanece alta.

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