23 de mai 2025

O Globo
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Política

Lula recebe Putin com abraço caloroso em encontro diplomático

Lula enfrenta críticas após abraçar Putin em Moscou, levantando questões sobre sua política externa e a credibilidade do Brasil no cenário global.

Foto:Reprodução

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Em Moscou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o único líder democrático a participar das comemorações dos 80 anos da vitória sobre o nazismo, ao lado do presidente russo Vladimir Putin. Essa presença gerou críticas, especialmente considerando o histórico autoritário de Putin, que inclui a invasão da Ucrânia e a repressão a opositores.

A imagem do abraço entre Lula e Putin se tornou um símbolo das contradições na política externa brasileira. Lula tem buscado uma abordagem pragmática, tentando posicionar o Brasil como mediador em questões geopolíticas, mesmo ao se aproximar de líderes controversos. No entanto, essa estratégia levanta questões sobre a eficácia e os resultados concretos dessa aproximação.

A relação com Putin, amplamente divulgada pela mídia russa, pode ser vista como uma tentativa de Lula de manter a influência do Brasil no cenário internacional. Contudo, críticos apontam que essa estratégia tem gerado mais controvérsias do que benefícios. A leniência dos apoiadores de Lula e de seu assessor, Celso Amorim, sugere uma racionalização ideológica em vez de um pragmatismo efetivo.

Desdobramentos e Críticas

O caso da Venezuela exemplifica essa abordagem. A proximidade de Lula com Nicolás Maduro não trouxe resultados positivos e, ao contrário, resultou em constrangimentos para o Brasil. Além disso, a imagem de Lula abraçando Putin contrasta com sua postura anterior em relação ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, onde manteve uma atitude mais reservada.

A credibilidade do Brasil para liderar a COP30, uma conferência crucial sobre a crise climática, também está em risco. As tentativas de Lula de fomentar a extração de petróleo na Amazônia e a manutenção de relacionamentos com líderes autoritários podem prejudicar a imagem do país no cenário internacional.

A diplomacia brasileira precisa ser guiada por princípios claros e uma avaliação realista dos custos e benefícios. O verdadeiro pragmatismo deve se traduzir em ganhos tangíveis para a sociedade, algo que, até o momento, não se concretizou.

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