Política

Militares de Israel participam de exercícios em Agadir, gerando protestos em Marrocos

Protestos em Marrocos marcam a participação de Israel nas manobras African Lion, enquanto a ONU questiona a presença de tropas israelenses.

Manobras militares sobre armas de destruição massiva, na terça-feira, no porto militar de Agadir (Foto: Forças Armadas de Marruecos)

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As manobras militares African Lion, lideradas pelos Estados Unidos, ocorrem anualmente em Marrocos e envolvem mais de 10 mil soldados de diversos países. Este ano, a participação de tropas de Israel gerou protestos no país, especialmente em meio à recente ofensiva em Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) questionou a presença israelense, associando-a a possíveis crimes de guerra.

Durante os exercícios, que começaram há um mês, as tropas israelenses se juntaram a unidades de Gana, Hungria e forças marroquinas. O evento, que visa demonstrar a capacidade de reação militar dos aliados, foi marcado por uma apresentação de operações de combate a armas de destruição em massa. Apesar do clima de tensão, a vida cotidiana em Agadir segue normalmente, com turistas ignorando as manobras.

O Frente Marroquino de Apoio à Palestina criticou a participação israelense, considerando-a uma provocação ao povo marroquino. O grupo, que reúne partidos de esquerda e sindicatos, exige o fim dos exercícios. A relatora especial da ONU, Francesca Albanese, também expressou preocupação, afirmando que a presença de militares israelenses em Marrocos poderia violar obrigações internacionais.

O governo marroquino, por sua vez, defendeu uma solução de dois Estados para o conflito palestino-israelense. O ministro das Relações Exteriores, Naser Burita, reiterou essa posição em um fórum internacional, destacando a necessidade de diálogo para resolver a crise. As tensões entre a população e o governo aumentam, refletindo a complexidade da situação no Oriente Médio e suas repercussões em Marrocos.

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