Política

Opositores venezuelanos revelam detalhes de resgate inédito após um ano em refúgio

Oposição venezuelana revela operação de resgate após um ano de refúgio na Embaixada da Argentina, desmentindo negociações com Maduro.

Opositores do regime venezuelano passaram um ano dentro da embaixada argentina em Caracas. (Foto: Alex Wroblewski/AFP)

Opositores do regime venezuelano passaram um ano dentro da embaixada argentina em Caracas. (Foto: Alex Wroblewski/AFP)

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Os cinco opositores venezuelanos que se refugiaram na Embaixada da Argentina em Caracas desde março de 2024 apareceram publicamente nos Estados Unidos no último sábado, 24. Eles afirmaram que sua saída foi parte de uma “operação de resgate sem precedentes” e negaram que tenha ocorrido qualquer negociação com o governo venezuelano.

O grupo, composto por Magalli Meda, Pedro Urruchurtu, Claudia Macero, Humberto Villalobos e Omar González, deixou a embaixada após 412 dias de refúgio. A saída foi anunciada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que destacou que “todos os reféns estão agora a salvo em solo americano”. O governo venezuelano, por sua vez, refutou essa versão, alegando que a saída foi resultado de uma negociação.

Meda, colaboradora do movimento Vente Venezuela, descreveu a operação como um “milagre” e ressaltou que os detalhes não serão divulgados, pois o processo ainda está em andamento. O grupo denunciou a presença constante de agentes do serviço de inteligência venezuelano durante seu tempo na embaixada e afirmou que o governo cortou serviços essenciais, como água e eletricidade.

Acusações e Denúncias

Opositor Pedro Urruchurtu afirmou que sua situação demonstra o fracasso da “diplomacia tradicional” e que somente uma “diplomacia forte” pode enfrentar a crise na Venezuela. Ele também destacou que a liberdade do grupo não será completa enquanto outros opositores permanecerem detidos no país.

Omar González classificou a operação de resgate como “um dos mais espetaculares da história das fugas”. O grupo criticou a resposta internacional ao seu caso, embora tenha expressado gratidão aos governos dos Estados Unidos e da Argentina. Eles também pediram ações mais contundentes contra o regime de Nicolás Maduro, incluindo a retirada de empresas como a Chevron do país.

A situação dos opositores venezuelanos continua a ser um ponto de tensão nas relações internacionais, com apelos por justiça e liberdade para todos os que ainda estão presos injustamente na Venezuela.

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