28 de mai 2025
Chanceler Mauro Vieira critica falta de explicações sobre retirada de opositores venezuelanos
Chanceler Mauro Vieira revela falta de explicações sobre a retirada de opositores venezuelanos e enfrenta críticas na Câmara.
Foto: Reprodução
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Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, o chanceler Mauro Vieira afirmou que a retirada de opositores venezuelanos asilados na Embaixada da Argentina em Caracas não foi explicada. Ele destacou que os governos dos Estados Unidos e da Venezuela não forneceram informações sobre a operação. Vieira considerou a ida dos venezuelanos para os EUA como positiva, após 413 dias de asilo, mas criticou a falta de reconhecimento da operação.
O chanceler foi questionado por parlamentares sobre a ausência de congratulações ao governo americano. "Não temos por que parabenizar o governo americano por esse caso", afirmou Vieira, ressaltando que não houve confirmação da autoria da operação. Ele também mencionou que o Brasil havia solicitado salvos condutos ao governo venezuelano e oferecido uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para a retirada.
Críticas e Justificativas
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou Vieira por não ter comparecido a uma audiência anterior, onde a retirada foi discutida. Ele exigiu desculpas e afirmou que pedirá o impeachment do chanceler. Vieira justificou sua ausência, alegando compromissos oficiais, e reiterou que não desrespeitou a comissão.
Além disso, o chanceler enfrentou críticas pela concessão de asilo a Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, condenada por corrupção. Heredia chegou ao Brasil em um voo da FAB, alegando perseguição política. Vieira defendeu a decisão, afirmando que o asilo foi concedido por razões humanitárias e que o transporte e a segurança foram garantidos pelo Brasil.
Relações com os EUA
Durante a audiência, Vieira também abordou as tarifas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que afetaram produtos brasileiros. Ele argumentou que o reequilíbrio nas relações comerciais deve favorecer o Brasil, que historicamente apresenta déficit comercial com os Estados Unidos. As negociações sobre tarifas continuam em andamento.
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