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Israel expande assentamentos na Cisjordânia enquanto ataques em Gaza deixam 44 mortos

Israel intensifica a construção de assentamentos na Cisjordânia, desafiando acordos internacionais e exacerbando a crise na região.

Foto:Reprodução

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TEL-AVIV - Israel anunciou nesta quinta-feira, 29, a criação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, uma medida que pode agravar as tensões diplomáticas com a comunidade internacional, já fragilizada pela guerra em Gaza. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, declarou que essa decisão é "histórica" para o desenvolvimento dos assentamentos na região de Judeia e Samaria, como é conhecida a Cisjordânia por alguns israelenses.

A iniciativa foi amplamente criticada pela ONG israelense Paz Agora, que se opõe à construção de assentamentos. A organização afirmou que o governo israelense não esconde mais suas intenções de anexar territórios ocupados, destacando que essa é a maior expansão de assentamentos desde os Acordos de Oslo, que previam a não criação de novas localidades.

Reassentamentos Simbólicos

Entre os novos assentamentos, Homesh e Sa-Nur são particularmente simbólicos, pois foram desmantelados em 2005 durante a retirada israelense da Faixa de Gaza. O Likud, partido do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, divulgou um mapa mostrando a distribuição dos novos assentamentos por toda a Cisjordânia. Smotrich, em suas redes sociais, afirmou que a medida não se trata de "tomar terra estrangeira", mas de retomar a "herança de nossos antepassados".

Atualmente, cerca de 500 mil israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia, que abriga aproximadamente três milhões de palestinos. Enquanto isso, a guerra na Faixa de Gaza continua, com o ministério da Saúde local reportando 44 mortes devido a bombardeios israelenses nesta quinta-feira.

Conflito em Gaza

As autoridades palestinas também relataram que duas pessoas foram mortas por disparos do Exército israelense durante a distribuição de ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza. O centro de ajuda, administrado por uma organização apoiada pelos EUA, faz parte de um novo plano de distribuição que visa evitar que o Hamas se aproprie dos suprimentos. O Exército de Israel informou que atacou "dezenas de alvos terroristas" em Gaza, incluindo estruturas militares e postos de observação.

A situação permanece tensa, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos das ações israelenses na região.

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