Política

Israel aprova 22 novos assentamentos na Cisjordânia, intensificando a ocupação

Governo israelense aprova 22 novos assentamentos na Cisjordânia, intensificando a controvérsia sobre a ocupação e a paz na região.

Vista aérea mostra pessoas circulando em torno de obra no posto avançado de colonos de Homesh - 29 de maio de 2023. (Foto: AFP)

Vista aérea mostra pessoas circulando em torno de obra no posto avançado de colonos de Homesh - 29 de maio de 2023. (Foto: AFP)

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O governo israelense aprovou a construção de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, marcando a maior expansão em décadas. A decisão, anunciada pelos ministros da Defesa, Israel Katz, e das Finanças, Bezalel Smotrich, legaliza postos avançados existentes e cria novos assentamentos. Essa medida gera preocupações sobre a paz na região e a viabilidade de um futuro Estado palestino.

Os assentamentos, considerados ilegais pela maioria da comunidade internacional, são uma questão central no conflito entre israelenses e palestinos. Desde a Guerra dos Seis Dias, em mil novecentos e sessenta e sete, Israel construiu cerca de 160 assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, onde residem aproximadamente 700 mil judeus. Estima-se que 3,3 milhões de palestinos vivam nas proximidades.

Katz afirmou que a expansão dos assentamentos é uma estratégia para impedir a criação de um Estado palestino, que, segundo ele, colocaria Israel em risco. A presidência palestina classificou a decisão como uma "escalada perigosa", enquanto a organização israelense Peace Now a considerou a mais abrangente em mais de trinta anos, alertando que isso consolidará ainda mais a ocupação.

A medida foi confirmada em um comunicado que destaca o "retorno histórico" a assentamentos evacuados em dois mil e cinco. Nove dos novos assentamentos são completamente novos, incluindo Mount Ebal e Beit Horon Norte. A decisão ocorre em um contexto de aumento da expansão dos assentamentos desde que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu assumiu o cargo novamente, em dois mil e vinte e dois, à frente de uma coalizão de direita.

A aprovação dos novos assentamentos é vista como um obstáculo aos esforços para reavivar a solução de dois Estados, com uma cúpula franco-saudita planejada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) para o próximo mês. O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia condenou a decisão, caracterizando-a como uma violação do direito internacional.

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