Política

A ascensão da ultradireita na Europa desafia a integração da União Europeia

A ascensão de partidos ultradireitistas na Europa desafia a integração da União Europeia e a construção de uma autonomia estratégica.

O novo presidente polaco, Karol Nawrocki, em 1º de junho em Varsóvia. (Foto: ZUMA via Europa Press)

O novo presidente polaco, Karol Nawrocki, em 1º de junho em Varsóvia. (Foto: ZUMA via Europa Press)

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Resultados eleitorais recentes na Europa mostram um aumento significativo da influência de partidos ultradireitistas. Esse fenômeno levanta preocupações sobre a capacidade da União Europeia (UE) de se adaptar a novos desafios geopolíticos e socioeconômicos. A presidência na Polônia e a ascensão da Alternativa para a Alemanha (AfD) são exemplos claros dessa tendência.

Os partidos ultradireitistas conquistaram a presidência na Polônia, chegaram perto de vencer na Romênia e obtiveram a segunda posição nas legislativas de Portugal. Além disso, a AfD se destaca na Alemanha, enquanto o partido Reform, de Nigel Farage, lidera no Reino Unido. Na Holanda, Geert Wilders tenta derrubar o governo. Esses resultados complicam a integração europeia e a busca por uma autonomia estratégica.

Especialistas apontam que o crescimento desses partidos está ligado a fatores estruturais, como o aumento das desigualdades e reações culturais a mudanças sociais, especialmente em relação à imigração. Esses grupos têm capitalizado o descontentamento popular, dificultando a implementação de reformas necessárias para a autonomia da UE.

A autonomia estratégica da UE, que abrange diversas políticas, enfrenta obstáculos significativos. A necessidade de um fortalecimento da defesa europeia é evidente, mas a fragmentação política e a resistência dos partidos ultradireitistas dificultam o avanço. A construção de um consenso em torno de investimentos e políticas comuns é cada vez mais desafiadora.

Além disso, a influência dos partidos ultradireitistas se estende ao bloqueio institucional e à pressão sobre partidos tradicionais, que muitas vezes se veem obrigados a adotar posturas mais extremas. Esse cenário gera um clima de incerteza sobre o futuro da integração europeia e a preservação dos valores fundacionais da UE.

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