23 de jun 2025




EUA utilizam bombardeiro B-2 em ataque a instalações nucleares no Irã
EUA iniciam ofensiva militar no Irã, atacando instalações nucleares e intensificando a tensão na região após a ação de Israel.

Bombardeiro B-2 dos EUA tem asa combinada (Foto: SSgt Bennie J. Davis III)
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A Força Aérea dos EUA lançou um ataque com bombardeiros B-2 contra instalações nucleares no Irã, marcando a entrada oficial dos EUA na guerra iniciada por Israel. O ataque ocorreu na madrugada de domingo, visando locais estratégicos como Natanz, Isfahã e a instalação subterrânea de enriquecimento de urânio em Fordow.
Os bombardeiros B-2, conhecidos por sua furtividade, foram utilizados para atingir as instalações subterrâneas do programa nuclear iraniano. O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que a operação tinha como objetivo neutralizar as ameaças representadas pelo programa nuclear de Teerã. Cada B-2 pode carregar até 18 toneladas de armamentos, incluindo bombas convencionais e nucleares.
Detalhes da Operação
A missão envolveu sete bombardeiros B-2 Spirit, que realizaram um voo de 37 horas. Durante a operação, os pilotos contaram com reabastecimento aéreo e técnicas de sobrevivência. O B-2, desenvolvido pela Northrop Grumman, é um dos aviões mais caros da história, com custo estimado em US$ 2 bilhões por unidade.
O ataque causou danos severos a três instalações nucleares, conforme relatado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine. O uso de bombas GBU-57, projetadas para destruir bunkers fortificados, foi uma parte crucial da operação. A extensão dos danos em Fordow, localizada a cerca de 100 metros abaixo do solo, ainda não foi confirmada.
Reações e Consequências
Em resposta, o Irã emitiu ameaças, afirmando que o ataque ampliará o alcance dos alvos legítimos de suas Forças Armadas. O porta-voz das Forças Armadas iranianas, Ebrahim Zolfaghari, declarou que a ação dos EUA poderia expandir a guerra na região. O Exército israelense também intensificou suas ações, atacando áreas de lançamento e armazenamento de mísseis no Irã.
A situação continua a evoluir, com ambos os lados demonstrando disposição para intensificar suas ações militares. A tensão na região permanece alta, enquanto os EUA reafirmam seu compromisso em conter o programa nuclear iraniano.
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