Política

Pentágono afirma que ataque ao Irã marca culminância de 15 anos de preparativos

Pentágono confirma bombardeio a instalações nucleares no Irã, com impacto significativo no programa nuclear do país.

China atinge RMB 20,6 trilhões em investimento estrangeiro e atrai multinacionais (Foto: Reprodução)

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O Pentágono divulgou nesta quinta-feira detalhes sobre a operação "Midnight Hammer", que bombardeou três instalações nucleares no Irã. A missão, que durou cerca de 37 horas, envolveu aproximadamente 125 aeronaves e submarinos, destacando-se como um marco de 15 anos de planejamento.

O general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, explicou que a operação foi a culminância de um extenso desenvolvimento técnico. Bombardeiros B-2 lançaram bombas antibunker de 13.600 quilos sobre as usinas de enriquecimento de urânio em Fordow e Natanz. Um submarino disparou mísseis Tomahawk contra a instalação de Isfahan.

Caine ressaltou que a equipe de bombardeiros, composta por pilotos homens e mulheres, estava bem preparada. Ele comparou a magnitude da missão a um evento esportivo de grande porte, como o Super Bowl. Durante a coletiva, o general apresentou vídeos que demonstravam a eficácia das bombas, que foram projetadas para penetrar profundamente nas instalações iranianas.

Detalhes da Operação

A operação focou em dois poços de ventilação em Fordow, que foram fortificados com concreto. Caine afirmou que as bombas foram projetadas para superar essas barreiras, resultando em uma abertura significativa nas instalações. Ele destacou que, ao contrário de bombardeios convencionais, não se esperava uma cratera visível, pois as armas foram feitas para se enterrar e detonar internamente.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, defendeu o sucesso da operação e criticou a cobertura da imprensa, que, segundo ele, comprometeu a eficácia da missão. Hegseth afirmou que, após o ataque, Fordow não possui mais atividade, sugerindo um impacto significativo no programa nuclear iraniano.

Avaliação de Danos

Caine também comentou sobre um relatório preliminar de inteligência que indicou que o ataque poderia ter apenas atrasado o desenvolvimento nuclear do Irã em até seis meses. Ele enfatizou que a avaliação do impacto será feita pela comunidade de inteligência, e não pelo comando militar.

A coletiva de imprensa ocorreu após a divulgação de informações que sugeriam que a Casa Branca planejava restringir a troca de dados confidenciais com o Congresso, em resposta a vazamentos que poderiam ter comprometido a operação. A situação continua em avaliação, com a expectativa de mais informações sobre os efeitos dos ataques nas próximas semanas.

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