Política

Israel enfrenta motim de colonos contra militares amid aumento da violência na Cisjordânia

Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, promete ações contra agressões de colonos após confrontos em Kafr Malik que resultaram em mortes.

Soldado israelense em ação na Cisjordânia (Foto: Hazem Bader/AFP)

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O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que não haverá tolerância a agressões de colonos contra as forças armadas. A afirmação ocorreu após confrontos em Kafr Malik, na Cisjordânia, onde colonos atacaram soldados e propriedades palestinas. Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, a violência na região aumentou significativamente.

Na semana passada, soldados israelenses tentaram dispersar um conflito entre colonos e palestinos em Kafr Malik. Durante a ação, três palestinos foram mortos e colonos atearam fogo em propriedades palestinas. Testemunhas relataram que grupos armados invadiram a cidade, lançando coquetéis molotov e causando incêndios. A resposta militar intensificou a tensão entre colonos e forças de segurança.

Após os confrontos, colonos atacaram militares com pedras e paus, resultando em feridos e detenções. O Exército israelense informou que os soldados foram agredidos física e verbalmente. Em resposta, Katz convocou uma reunião com líderes militares e policiais para discutir a situação. Ele anunciou a criação de um órgão conjunto para coordenar a resposta às agressões.

A violência na Cisjordânia tem sido exacerbada por uma campanha militar israelense contra grupos armados palestinos, que resultou em 946 mortes palestinas desde 7 de outubro. Enquanto isso, 35 israelenses também foram mortos na região. A ONU relatou que a escalada de violência tem deslocado milhares de palestinos, especialmente em Jenin e Tulkarm.

O governo israelense, por sua vez, tem demonstrado apoio aos colonos, autorizando a expansão de assentamentos na Cisjordânia. Grupos de direitos humanos criticam a impunidade em relação a ações violentas de colonos, apontando que apenas 3% dos casos de violência resultaram em condenação. A situação continua a ser um ponto de tensão entre as comunidades e as autoridades israelenses.

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