Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro (Foto: RENAN AREIAS/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo)

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Rússia, China e África do Sul unem forças contra ameaças externas - Rússia, China e África do Sul unem forças contra ameaças externas

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Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas adicionais de 10% sobre países que se alinhassem ao que chamou de "política antiamericana dos BRICs", reações surgiram de membros do bloco. A medida, que entrará em vigor em 1º de agosto, foi criticada por líderes como o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que afirmou que o BRICS nunca teve a intenção de prejudicar outros países.

A China, por meio do Ministério das Relações Exteriores, manifestou sua oposição ao uso de tarifas como ferramenta de coerção, destacando que tais ações "não servem a ninguém". A África do Sul também se posicionou, reiterando seu compromisso com negociações comerciais com os EUA, afirmando que não é "antiamericana".

Reações ao Anúncio

A declaração de Trump ocorre em um contexto de crescente tensão entre os EUA e o BRICS, especialmente em relação ao uso de moedas locais nas transações comerciais. Desde sua eleição em 2024, Trump tem alertado sobre o abandono do dólar, mencionando tarifas de até 100% caso isso ocorra. No entanto, ele não especificou quais políticas do bloco seriam consideradas contrárias aos interesses americanos.

Durante a cúpula do BRICS, que se encerrou em 7 de julho no Rio de Janeiro, os líderes do grupo defenderam a utilização de moedas locais e criticaram as tarifas unilaterais. A declaração final do encontro também abordou questões como saúde e clima, além de reafirmar o compromisso com a reforma da ONU.

Diplomacia em Foco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que o BRICS não foi criado para desafiar os Estados Unidos, mas sim para promover uma nova forma de política internacional. Ele sugeriu que o grupo poderia integrar os 20 países do G20, buscando eliminar divisões e promovendo um debate mais amplo na ONU.

A cúpula também tratou de temas delicados, como a situação no Irã e a crise entre Palestina e Israel, evitando críticas diretas aos EUA. A declaração final expressou apoio à adesão da Palestina à ONU e à criação de dois Estados, refletindo a busca por uma abordagem diplomática que mantenha a unidade do bloco.

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