11 de ago 2025
Suprema Corte dos EUA decidirá sobre a legalidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo
Kim Davis apela à Suprema Corte para reverter condenação por recusa em emitir licenças de casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Kim Davis em foto divulgada pelo Centro de Detenção do condado de Carter, em 2015 (Foto: Carter County Detention Center via AP)
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A Suprema Corte dos Estados Unidos irá avaliar um pedido de Kim Davis, ex-escrivã de Kentucky, que busca reverter sua condenação por se recusar a emitir licenças de casamento para casais do mesmo sexo. Essa recusa, motivada por crenças religiosas, ocorreu em 2015, ano em que a corte legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo no caso Obergefell v. Hodges.
Davis foi presa por seis dias após sua negativa e, em sua petição recente, argumenta que a Primeira Emenda a protege de responsabilidade pessoal. Ela contesta o veredito que a condenou a pagar US$ 360 mil ao casal, incluindo danos emocionais e honorários advocatícios. Sua defesa alega que a decisão de 2015 foi "gravemente errada" e que cada estado deveria ter autonomia para definir suas próprias políticas sobre o casamento.
Contexto Atual
O apelo de Davis ocorre em um cenário onde conservadores e grupos contrários ao casamento entre pessoas do mesmo sexo tentam reverter precedentes legais. Em pelo menos nove estados, há esforços para bloquear novas licenças de casamento para pessoas LGBTQ ou para pressionar a Suprema Corte a reverter a decisão de 2015. Especialistas jurídicos consideram a vitória de Davis na Suprema Corte improvável, dado o histórico de rejeição de suas alegações em tribunais inferiores.
A análise do caso revela um embate entre direitos civis e liberdade religiosa, refletindo a polarização em torno do tema. A decisão da Suprema Corte poderá ter implicações significativas para o futuro dos direitos de casamento e a autonomia dos estados em legislar sobre questões de orientação sexual.
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