29 de jan 2025
Pentágono retira segurança de ex-chefe do Estado-Maior e avalia rebaixamento de patente
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, removeu a segurança de Milley, ex chefe do Estado Maior. Hegseth ordenou investigação sobre Milley, considerando rebaixar sua patente. Milley, crítico de Trump, recebeu perdão de Biden antes de se aposentar em 2023. Trump acusou Milley de traição, sugerindo até pena de morte em 2021. A tensão entre Milley e Trump se intensificou após protestos de 2020 e suas críticas.
O general Mark Milley é um desafeto de longa data do presidente Donald Trump. (Foto: Reprodução)
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O Pentágono anunciou na terça-feira, 28, que o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, decidiu remover a equipe de segurança e o acesso privilegiado do general Mark A. Milley, ex-chefe do Estado-Maior Conjunto, além de ordenar uma investigação sobre seu histórico. A investigação visa determinar se é apropriado rebaixar a patente de Milley após sua aposentadoria em 2023. O porta-voz da Defesa, John Ullyot, confirmou que a solicitação está sendo analisada.
Milley, que se tornou um crítico do ex-presidente Donald Trump, foi um dos principais vozes do governo a se opor ao ex-chefe, chamando-o de "fascista". Em meio a ameaças de Trump de retaliação, Milley recebeu um perdão preventivo do presidente Joe Biden antes de deixar o cargo. Embora não possa ser levado à corte marcial devido ao perdão, sua patente ainda pode ser reavaliada.
A decisão de Hegseth, que é um crítico declarado de Milley, ocorre em um contexto de tensões políticas. O general havia se manifestado contra a politização das Forças Armadas, enfatizando que os militares fazem juramento à Constituição e não a líderes autoritários. A rusga entre Milley e Trump se intensificou após o general expressar arrependimento por sua presença em uma sessão de fotos com o ex-presidente em 2020, durante protestos contra a brutalidade policial.
Além disso, Milley e outros ex-funcionários do governo Trump perderam a proteção de segurança que recebiam devido a ameaças relacionadas ao Irã, após o ataque que resultou na morte do general iraniano Qassim Suleimani. A situação reflete a crescente polarização política e as repercussões das ações de Trump durante seu mandato.
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