Política

Irmã de militar preso por suposto golpe tenta levar músicas em cartão de memória

O tenente coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo está preso por suspeita de conspiração para assassinar figuras políticas, incluindo o presidente Lula. Dhebora Bezerra de Azevedo, irmã de Azevedo, foi ouvida pela Polícia Federal após tentar entregar equipamentos eletrônicos ao irmão, alegando que eram músicas. Os equipamentos foram apreendidos em uma caixa de panetone e as visitas ao tenente coronel foram suspensas. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar se houve crime ao tentar levar os aparelhos ao presídio, com pena de até um ano. Azevedo pediu a restauração do direito de receber visitas, exceto da irmã, mas o pedido ainda não foi analisado.

Fone e cartão de memória apreendidos dentro de caixa de panetone (Foto: Reprodução)

Fone e cartão de memória apreendidos dentro de caixa de panetone (Foto: Reprodução)

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Uma mulher foi alvo de investigação da Polícia Federal (PF) após tentar levar equipamentos eletrônicos para seu irmão, o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, preso preventivamente por suposta participação em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. O incidente ocorreu no fim do ano passado, quando os equipamentos foram apreendidos dentro de uma caixa de panetone, resultando na suspensão das visitas ao militar.

Em depoimento à PF, Dhebora Bezerra de Azevedo afirmou que sua intenção era entregar músicas ao irmão, que estava sem opções para ouvir durante os exercícios. Ela mencionou que o cartão de memória continha 57 músicas, incluindo gêneros gospel e forró, e que a ideia de levar os equipamentos foi dela, sem o conhecimento de Azevedo. A mulher também negou a presença de conteúdos ilícitos nos arquivos.

A PF abriu um inquérito para investigar se houve crime ao tentar "ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional", o que pode resultar em pena de três meses a um ano de detenção. O caso foi comunicado ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação que levou à prisão de Azevedo.

Além disso, Azevedo solicitou ao ministro que seu direito a visitas seja restabelecido, exceto para a irmã, mas essa solicitação ainda não foi analisada. A situação continua em apuração, com a PF buscando esclarecer todos os detalhes do episódio.

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