Política

Figurões da Lava Jato assumem defesa de Bolsonaro e Braga Netto em investigação sobre golpe

Investigação sobre tentativa de golpe de Estado em 2022 avança com indiciamento. Advogados renomados foram contratados após prisão do general Braga Netto. Estratégia de defesa focará em questionar delação de Mauro Cid e falhas da PF. Clima no STF é desfavorável a Bolsonaro, aumentando risco de condenação. Vilardi e Lima têm histórico de defesa em casos complexos, incluindo Lava Jato.

José Luís de Oliveira Lima (à esq.) e Celso Vilardi entram em cena no inquérito do golpe (Foto: Folhapress)

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Principais criminalistas do Brasil foram convocados para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general Braga Netto, à medida que a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 se aproxima de sua conclusão. Os advogados Celso Vilardi e José Luis de Oliveira Lima, conhecidos por atuarem em casos de grande repercussão, como a Lava Jato, iniciaram oficialmente sua defesa após a prisão de Braga Netto. A família do general buscou Oliveira Lima em dezembro de 2023, enquanto Vilardi foi chamado na semana passada para representar Bolsonaro.

A contratação desses advogados é vista como um avanço significativo nas defesas, dado seu bom relacionamento com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos têm um histórico de atuação em casos complexos, e a expectativa é que questionem a delação do tenente-coronel Mauro Cid, que foi crucial para a prisão de Braga Netto. Vilardi já declarou que a investigação contra Bolsonaro é "enviesada", e a estratégia da defesa deve focar em embates técnicos, evitando a retórica bolsonarista.

A mudança na equipe de defesa foi impulsionada por Flávio Bolsonaro, que buscou reforçar a defesa do pai. Vilardi, que já tinha conversas com Bolsonaro, foi oficialmente contratado após uma reunião. O clima no STF é desfavorável ao ex-presidente, especialmente após a prisão de um general, o que aumenta as chances de uma condenação. A Polícia Federal já indiciou Bolsonaro e outros 39 por crimes relacionados à tentativa de golpe e organização criminosa.

Vilardi e Oliveira Lima têm experiência em defesas de figuras políticas e empresariais, incluindo petistas. Vilardi, por exemplo, defendeu a Camargo Corrêa durante a Lava Jato, enquanto Oliveira Lima atuou em casos de assédio e corrupção. Ambos assinaram manifestos contra o governo Bolsonaro, demonstrando um histórico de oposição ao ex-presidente. Com a nova equipe, eles enfrentam um desafio significativo, já que a possível denúncia contra Bolsonaro está nas mãos do procurador-geral da República, que pode decidir nos próximos dias.

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