Política

Moraes nega prorrogação de defesa para Braga Netto, Martins e Vasques em caso golpista

O ministro Alexandre de Moraes negou pedidos de defesa de Walter Braga Netto, Filipe Martins e Silvinei Vasques, acusados de envolvimento em tentativa de golpe. As defesas alegaram falta de acesso à investigação, mas Moraes afirmou que os documentos são públicos. O trio é acusado de integrar uma organização criminosa que tentou manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota eleitoral em 2022. Braga Netto é apontado como líder da quadrilha, supostamente financiando atos golpistas e planejando ataques a adversários. Silvinei Vasques e Filipe Martins também têm papéis centrais, com acusações de uso da máquina pública e elaboração de minuta golpista.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou os pedidos de defesa de Walter Braga Netto, Filipe Martins e Silvinei Vasques, denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em uma tentativa de golpe. A denúncia foi apresentada em 18 de fevereiro e os acusados têm 15 dias para se manifestar. As defesas argumentaram que não tiveram acesso completo à investigação da Polícia Federal, solicitando mais tempo, mas Moraes negou os pedidos, reiterando que o STF já possui entendimento de que os denunciados devem responder apenas ao que consta na denúncia.

Os advogados também pediram que suas manifestações ocorressem após a defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, cuja delação é um dos pilares da acusação. Moraes afirmou que não há obrigação legal de acesso ao acordo de colaboração premiada antes do recebimento da denúncia, e que o material já é público e parte do processo. O trio é acusado de participar de uma trama que visava manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota para Lula em 2022.

Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice, é apontado como um dos líderes do grupo, supostamente envolvido no financiamento dos eventos de 8 de janeiro e em planos para eliminar adversários políticos, acusações que ele nega. Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal, é acusado de tentar obstruir o deslocamento de eleitores em áreas dominadas pelo PT, enquanto Filipe Martins, assessor de Bolsonaro, é considerado o autor da minuta golpista que fundamentaria juridicamente o golpe. Todos negam as acusações feitas pela PGR.

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