16 de jan 2025
Ministério Público denuncia motorista por atropelamento fatal em Búzios
O motorista Yago da Silva Lima foi preso após confessar dirigir embriagado. Maria Eduarda de Souza Augusto, de 18 anos, foi atropelada e morreu no local. O MP RJ denunciou Yago por homicídio qualificado e pediu prisão preventiva. O crime ocorreu na calçada, evidenciando a crueldade da conduta do motorista. Imagens mostram Yago fugindo sem prestar socorro às vítimas após o atropelamento.
Caso aconteceu no último domingo (12) (Foto: Reprodução)
Ouvir a notícia:
Ministério Público denuncia motorista por atropelamento fatal em Búzios
Ouvir a notícia
Ministério Público denuncia motorista por atropelamento fatal em Búzios - Ministério Público denuncia motorista por atropelamento fatal em Búzios
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou Yago da Silva Lima, de 27 anos, e pediu sua prisão preventiva após o atropelamento que resultou na morte de Maria Eduarda de Souza Augusto, de 18 anos, em Búzios, no último domingo (12). Lima foi preso na quarta-feira (15), conforme confirmado pela delegada Flávia Monteiro de Barros. Além de Maria Eduarda, outra jovem, Giovanna Larrubia Contides, também foi atropelada e permanece hospitalizada.
A denúncia do MP sustenta que Lima dirigia sob influência de álcool e sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), assumindo o risco de causar a morte. O documento destaca a "crueldade de sua conduta", já que as vítimas foram arrastadas e deixadas em via pública. O acidente ocorreu por volta das 4h15, após Lima ter consumido bebidas em um bar até cerca de 2h30.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o carro sobe na calçada e atinge as vítimas. Após o atropelamento, Lima desceu do veículo, observou Maria Eduarda caída e, mesmo assim, fugiu em alta velocidade. O MP também pediu à Justiça a reparação de danos morais, considerando que o crime foi praticado de forma a gerar perigo comum.
A prisão preventiva foi solicitada após a Justiça ter negado um pedido anterior de prisão temporária, alegando falta de novos elementos a serem investigados. A promotora Renata Mello Chagas argumentou que Lima agiu de forma consciente e voluntária, aceitando o risco de causar a morte, e não prestou socorro às vítimas. O caso segue em investigação, e o carro utilizado no crime foi apreendido e periciado.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.