Política

Ex-governador Sergio Cabral é criticado por vídeo em piscina: 'Símbolo da impunidade'

Sergio Cabral, ex governador do Rio, foi condenado a mais de 400 anos por corrupção. ONG Transparência Internacional Brasil criticou Cabral por vídeo ostentando riqueza. Juiz Marcelo Bretas apoiou a nota da ONG, destacando a impunidade no Brasil. Cabral cumpriu apenas 6 anos de prisão e agora está em regime domiciliar. Juristas afirmam que Cabral não descumpriu medidas cautelares, mas a moralidade é questionada.

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, em piscina (Foto: Reprodução)

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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, gravou um vídeo em sua cobertura, com vista para o Cristo Redentor e a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde recomenda filmes a seus seguidores. Condenado a mais de 400 anos de prisão por corrupção durante a operação Lava-Jato, Cabral gerou forte repercussão negativa, especialmente da ONG Transparência Internacional Brasil, que emitiu uma nota de repúdio. A organização classificou Cabral como um dos "maiores criminosos da história brasileira", destacando que, apesar das condenações, ele cumpriu apenas seis anos de pena.

A ONG criticou a ostentação de Cabral nas redes sociais, afirmando que seus crimes resultaram em "morte, sofrimento e pobreza". O ex-juiz federal Marcelo Bretas, que atuou em casos da Lava-Jato, também se manifestou, endossando a indignação com um simples "Pois é...". No vídeo, Cabral sugere que seus seguidores assistam a filmes como Blade Runner (1982) e Cinema Paradiso (1988), enquanto desfruta de uma tarde ensolarada na piscina.

Cabral foi preso em novembro de 2016, mas teve sua pena convertida em domiciliar em dezembro de 2022. Em fevereiro de 2023, a Justiça Federal substituiu a pena por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Juristas afirmam que não houve descumprimento das medidas, considerando a situação moral em que Cabral se encontra. O advogado Thiago Jordace ressaltou que, ao residir em um local com piscina, ele está cumprindo as determinações legais, embora a questão moral não se enquadre no processo penal brasileiro.

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