Política

Supremo Tribunal Federal investe R$ 84 milhões em segurança após aumento de ameaças

O STF contratou a empresa Esparta por R$ 83,9 milhões para segurança. O novo contrato unificará serviços e aumentará investimento em R$ 5,2 milhões. Serão 230 profissionais, incluindo motoristas e agentes armados, em quatro estados. A segurança foi intensificada após ataques, incluindo explosivos em novembro de 2022. Expectativa de denúncias contra ex autoridades aumenta a preocupação com segurança.

Sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou nesta quarta-feira uma licitação de R$ 83,9 milhões para contratar uma empresa que reforçará a segurança dos ministros, além da proteção já realizada por agentes do tribunal. O contrato, que será firmado com a empresa Esparta, terá validade a partir de 1º de fevereiro e prevê gastos ao longo de dois anos. O edital, publicado em 13 de janeiro, estipulava um investimento máximo de R$ 101,6 milhões.

A decisão de aumentar a segurança dos ministros se intensificou após os ataques à Corte, especialmente após o incidente de 8 de janeiro de 2023 e a explosão ocorrida em frente ao STF em 13 de novembro. Com o iminente julgamento de suspeitos de tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, a segurança no tribunal se torna ainda mais crítica. O STF está em recesso e retoma as atividades em 3 de fevereiro.

Atualmente, o STF possui cinco contratos com empresas de segurança, totalizando cerca de R$ 78,7 milhões para dois anos. O novo contrato unificará os serviços e aumentará o investimento em R$ 5,2 milhões. A nota do tribunal destaca que, embora o edital previu gastos de R$ 100 milhões por dois anos, a licitação resultou em um valor de R$ 84 milhões, mantendo o mesmo patamar dos contratos existentes.

Com a nova contratação, 230 profissionais estarão responsáveis pela segurança dos ministros em quatro estados: Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. O edital prevê a prestação de serviços de segurança pessoal armada, incluindo escoltas e ações em caso de ameaças. Os agentes contarão com equipamentos como 40 pistolas e 60 coletes à prova de balas, com um custo estimado de R$ 2.636.199,93. A remuneração mensal dos profissionais variará entre R$ 3.641,15 e R$ 7.158,65, além de diárias para deslocamentos.

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