Política

Justiça do Paraná condena oito do PCC por plano de sequestro e assassinato de Sergio Moro

Oito integrantes do PCC foram condenados por planejar sequestro de Moro. A juíza Sandra Regina Soares impôs penas de até 14 anos e nove meses. O plano de sequestro foi motivado por ações de Moro como ministro da Justiça. A Operação Sequaz revelou a organização meticulosa do PCC contra autoridades. Moro pediu continuidade das investigações para identificar mandantes do crime.

Efeito Orloff. Moro teme ter o mesmo destino que a antiga colega de toga Selma Arruda (Foto: Jefferson Rudy/Ag. Senado)

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Oito integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenados pela Justiça Federal do Paraná por planejar o sequestro do senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR). A juíza Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal em Curitiba, impôs penas que variam de cinco a 14 anos e nove meses de prisão. Outros três réus foram absolvidos, enquanto dois homens envolvidos no caso foram assassinados na penitenciária no ano passado. Moro, que foi alvo da facção devido a ações como a transferência de líderes do PCC para presídios federais, elogiou a atuação das autoridades e pediu que as investigações continuem para identificar os mandantes do crime.

O plano de sequestro, que começou a ser organizado em maio de 2022, envolvia vigilância e levantamento de informações sobre Moro, incluindo locais que ele frequentava. Os criminosos monitoraram o senador e planejaram o sequestro para o dia do segundo turno das eleições de 2022. Contudo, o plano não foi concretizado devido a intervenções externas, como a descoberta de fraudes na locação de um imóvel e a atuação da Polícia Federal, que prendeu os suspeitos na Operação Sequaz em 2023.

Entre os condenados, Claudinei Gomes Carias, conhecido como “Carro”, foi apontado como responsável por alugar a casa em Curitiba e por monitorar o senador. Ele também gerenciava os gastos da operação e desviava parte dos valores para uso pessoal. Herick da Silva Soares, conhecido como “Sonata”, e Franklin da Silva Correa, irmão de Herick, também foram condenados por suas funções na contabilidade e levantamento de informações sobre possíveis vítimas.

A sentença da juíza Soares destacou que o PCC não apenas planejou o sequestro, mas também realizou levantamentos de outras autoridades públicas, evidenciando um modus operandi meticuloso. A juíza ressaltou que a desistência do crime não foi voluntária, mas resultado da ação policial, que impediu a execução do plano antes que ele fosse consumado. A investigação continua, com foco na identificação dos mandantes e na proteção de outras autoridades que possam ser alvos da facção.

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