13 de fev 2025
Polícia Federal indicia delegado e quatro policiais civis por ligação com o PCC
A Polícia Federal indiciou dez pessoas, incluindo policiais civis, por extorsão. Emílio Carlos Gongorra Castilho é apontado como mandante do assassinato de Gritzbach. A operação cumpre 21 mandados de busca e apreensão em São Paulo e interior. Gritzbach, delator do PCC, foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos em 2024. Investigação revela corrupção policial e envolvimento do PCC em lavagem de dinheiro.
Vinicius Lopes Gritzbach foi executado no aeroporto em Guarulhos em novembro (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
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A Polícia Federal indiciou quatorze pessoas nesta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2024, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os indiciados estão o delegado Fábio Baena e quatro policiais civis, acusados de extorquir o delator Vinícius Gritzbach, assassinado em novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo. As investigações revelaram um esquema de manipulação de investigações policiais e corrupção para beneficiar atividades criminosas do PCC.
Os indiciados foram alvos da Operação Tacitus, deflagrada em dezembro de 2023, que resultou na prisão de dezessete policiais envolvidos na segurança de Gritzbach. A PF também solicitou a conversão das prisões temporárias em preventivas, o que significa que os detidos podem permanecer encarcerados por tempo indeterminado. Gritzbach havia denunciado os policiais por extorsão, afirmando que exigiram dele R$ 40 milhões para retirar seu nome de um inquérito.
A investigação sobre o assassinato de Gritzbach revelou que ele estava envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro e tinha conexões com o crime organizado. O empresário havia sido sequestrado por membros do PCC e, em sua delação premiada, forneceu informações sobre corrupção policial e atividades da facção. O assassinato ocorreu em um contexto de rivalidade interna no PCC, onde Gritzbach era acusado de ser o mandante da morte de um narcotraficante.
Além dos indiciados, a força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público continua a investigar o caso, com operações em andamento para localizar outros envolvidos. A situação destaca a infiltração do crime organizado nas estruturas policiais e a necessidade de respostas efetivas por parte das autoridades.
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