27 de jan 2025

Além de Michelle e Eduardo, saiba quem fazia parte da ala radical próxima a Bolsonaro citada na delação de CidEduardo Bolsonaro se pronuncia sobre delação vazada de Mauro CidOs cinco senadores citados por Mauro Cid em delação sobre golpePor que Michelle e Eduardo Bolsonaro não foram indiciados por trama golpista, segundo o diretor da PF
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Política

Michelle e Eduardo Bolsonaro integravam ala radical que defendia golpe, revela delação de Mauro Cid

Mauro Cid revelou que Michelle e Eduardo Bolsonaro integravam ala radical pró golpe. A delação aponta três grupos: moderados, conservadores e radicais, com diferentes posturas. A Polícia Federal não indiciou Michelle e Eduardo por falta de provas concretas. O depoimento detalha tentativas de fraudes nas urnas e planos de golpe após 2022. Investigação continua, com foco em indiciamentos e possíveis novas denúncias.

O tenente-coronel Mauro Cid, em depoimento à CPI da Câmara Legislativa do DF (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/24-08-2023)

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, revelou em seu primeiro depoimento após um acordo de delação premiada que três grupos distintos se formaram entre os aliados de Bolsonaro após a derrota nas eleições de 2022. Cid destacou uma ala considerada "mais radical", que incluía a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Este grupo buscava instigar o ex-presidente a realizar um golpe de Estado, acreditando que teria apoio popular e dos CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores). O depoimento, obtido pelo colunista Elio Gaspari, detalha que essa ala não era organizada, mas composta por pessoas que se encontravam esporadicamente com Bolsonaro.

Durante o depoimento, Cid também mencionou que a ala radical se dividia em dois subgrupos: um focado em encontrar fraudes nas urnas eletrônicas e outro que defendia ações mais extremas, como a assinatura de um decreto de exceção. Entre os nomes citados estão o ex-ministro Eduardo Pazuello, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o senador Luis Carlos Heinze. Cid afirmou que, apesar das tentativas, não conseguiram encontrar evidências concretas de fraude, e a única substância encontrada foi relacionada a urnas antigas, que resultou em uma ação protocolada pelo PL.

A defesa de Jair Bolsonaro criticou os vazamentos seletivos da delação, afirmando que não se manifestará até ter acesso completo aos documentos. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que não houve elementos suficientes para indiciar Michelle e Eduardo Bolsonaro, apesar das menções na delação. Ele ressaltou que a participação em um grupo radical não implica automaticamente em consequências jurídicas, sendo necessário comprovar a efetiva participação em ações criminosas.

O depoimento de Cid também gerou reações nas redes sociais, com Michelle Bolsonaro ironizando as acusações e Eduardo minimizando a situação, alegando que Cid havia mudado seu depoimento várias vezes. A investigação continua sob a supervisão da Procuradoria-Geral da República, que avaliará as evidências e decidirá sobre possíveis denúncias.

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