21 de fev 2025
Michelle Bolsonaro critica Mauro Cid e o chama de “mentalmente perturbado”
Michelle Bolsonaro afirmou que Mauro Cid tem "distúrbios mentais" após delação. Cid implicou Michelle em grupo radical que tentava impedir posse de Lula. PGR não encontrou provas para indiciar Michelle ou seus filhos na investigação. Jair Bolsonaro e 33 pessoas foram denunciados por tentativa de golpe em 2022. Ex primeira dama se mostrou tranquila e ironizou acusações durante evento.
Foto: Reprodução
Ouvir a notícia:
Michelle Bolsonaro critica Mauro Cid e o chama de “mentalmente perturbado”
Ouvir a notícia
Michelle Bolsonaro critica Mauro Cid e o chama de “mentalmente perturbado” - Michelle Bolsonaro critica Mauro Cid e o chama de “mentalmente perturbado”
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro declarou, nesta sexta-feira (21), que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, apresenta “distúrbios mentais”. A afirmação surge um dia após a divulgação de vídeos da delação de Cid, que implicam seu marido em uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, junto a outras 33 pessoas. Michelle se mostrou “tranquila” em relação às denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Durante o Seminário de Comunicação do PL em Brasília, Michelle foi questionada sobre as alegações de Cid, que a associam a uma ala “radical” do governo Bolsonaro. Em resposta, ela ironizou as acusações, perguntando: “Olha para a minha cara”. Cid afirmou em sua delação que Michelle e outros aliados teriam instigado Jair Bolsonaro a tentar impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
A delação de Cid menciona um grupo de aliados radicais que tentava convencer Bolsonaro a promover um golpe, incluindo figuras como os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Gilson Machado, o senador Jorge Seiff e o deputado Eduardo Bolsonaro. Apesar das citações, a Polícia Federal não encontrou elementos suficientes para indiciar Michelle ou Eduardo, um posicionamento que foi corroborado pela PGR.
Em depoimento, Cid alegou que Michelle e Eduardo pressionavam Bolsonaro, afirmando que ele contava com apoio popular e de grupos de caçadores e atiradores (CACs) para se manter no poder. No entanto, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, esclareceu que as citações não foram suficientes para fundamentar um indiciamento, pois a investigação não encontrou provas que incriminassem os dois.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.