Política

Ministério Público de São Paulo denuncia doze membros do PCC por atuação em ONG criminosa

O Ministério Público de São Paulo denunciou doze membros do PCC por crimes. Entre os denunciados, três advogados atuavam em setores da facção. A ONG Pacto Social Carcerário servia como braço do PCC para desestabilizar a justiça. Investigações revelaram um plano de saúde informal para presos da facção. A operação destaca o uso de uma ONG para promover atividades ilícitas.

Presos ligados ao PCC durante um motim: assistência jurídica e plano de saúde fora da cadeia (Foto: Reprodução)

Presos ligados ao PCC durante um motim: assistência jurídica e plano de saúde fora da cadeia (Foto: Reprodução)

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O Ministério Público de São Paulo denunciou doze integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), incluindo três advogados, por atividades ilícitas através da Organização Não-Governamental Pacto Social Carcerário. Os advogados, que faziam parte do “setor dos gravatas”, atuavam em áreas de “reivindicações” e “saúde”. Todos os denunciados estão presos desde 14 de janeiro, após a Operação Scream Fake, que começou em 2021.

As investigações foram desencadeadas quando agentes penitenciários encontraram cartões de memória com informações sobre a operação dos setores do PCC, que haviam sido desmantelados na Operação Ethos em 2016. Os arquivos indicavam um plano de saúde informal para membros da facção, com a participação de médicos e dentistas. A denúncia, assinada pelo promotor Lincoln Gakiya, destaca que os advogados organizavam e financiavam esses serviços com recursos ilícitos.

O MP afirma que os advogados eram essenciais para a comunicação entre os internos e o mundo exterior, facilitando a troca de informações sobre os planos da liderança encarcerada. A ONG Pacto Social Carcerário é considerada o “principal braço do setor de reivindicações do PCC”, operando para desestabilizar o sistema de justiça e promover ações judiciais em favor de membros da facção.

Além disso, a polícia encontrou manuscritos que detalhavam operações financeiras do PCC, e a análise dos sigilos bancário e fiscal da ONG não revelou captação de recursos legais. O MP observa que o uso de uma ONG para disseminar falsas denúncias e desestabilizar o sistema é uma nova estratégia da organização criminosa, evidenciando um avanço em suas táticas.

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