31 de jan 2025
MPF busca levar Oseney da Costa de Oliveira a júri popular por assassinato de Dom e Bruno
O MPF busca levar Oseney da Costa de Oliveira a júri popular por assassinatos. Amarildo e Jefferson já estão presos, aguardando julgamento por duplo homicídio. O TRF1 negou provas suficientes para Oseney, mas MPF contesta essa decisão. Bruno Pereira e Dom Phillips foram assassinados em junho de 2022 na Amazônia. Conflitos por atividades ilegais motivaram os crimes, conforme investigações.
1 ano após o assassinato de Bruno e Dom, crimes contra indígenas continuam no Vale do Javari (Foto: Reprodução)
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O Ministério Público Federal (MPF) busca levar a júri popular Oseney da Costa de Oliveira, acusado de participar do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. A Justiça já havia determinado que os outros dois réus, Amarildo da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima, enfrentassem o júri. O MPF recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que considerou insuficientes as provas contra Oseney.
Em setembro, o TRF1 decidiu que Amarildo e Jefferson seriam julgados por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáveres, enquanto Oseney aguarda o desfecho do caso em prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico. O assassinato de Bruno e Dom ocorreu em 5 de junho de 2022, na Terra Indígena Vale do Javari, onde Dom trabalhava em um livro sobre a preservação da Floresta Amazônica, acompanhado por Bruno.
As investigações revelaram que Bruno havia solicitado a Dom que fotografasse o barco dos acusados, o que teria motivado os assassinatos. Além disso, havia registros de desentendimentos entre Bruno e Amarildo relacionados à pesca ilegal em território indígena. Em julho de 2022, Amarildo e Jefferson confessaram o crime, fornecendo detalhes que foram corroborados por testemunhas e evidências.
O MPF argumenta que existem provas suficientes para justificar o julgamento de Oseney, enquanto Amarildo e Jefferson permanecem presos. A atuação de Bruno na região é considerada um obstáculo às atividades ilegais de caça e pesca realizadas por Amarildo, que já tinha um histórico de crimes ambientais no Vale do Javari.
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