Política

Aumento de 61% nas mortes por policiais em São Paulo marca 2024 como ano alarmante

Em 2024, a letalidade policial em São Paulo aumentou para 814 mortes, 61,51% a mais. A gestão de Tarcísio de Freitas viu um crescimento de 93,35% nas mortes em relação a 2022. A Secretaria de Segurança Pública prendeu 465 policiais e demitiu 310 por desvios de conduta. O número de mortes policiais em São Paulo é quase três vezes maior que em 15 países do G20. A secretaria afirma investir em formação para reduzir a letalidade e investigar rigorosamente os casos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, na inauguração da sede da Força Tática do 7º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), no centro histórico de São Paulo (Foto: WERTHER SANTANA - 1º.fev.2024/ESTADÃO CONTEÚDO)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, na inauguração da sede da Força Tática do 7º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), no centro histórico de São Paulo (Foto: WERTHER SANTANA - 1º.fev.2024/ESTADÃO CONTEÚDO)

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Em 2024, 814 pessoas foram mortas por policiais militares e civis em São Paulo, conforme dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Este número representa um aumento de 61,51% em relação a 2023, que registrou 504 mortes. A secretaria afirmou que não compactua com desvios de conduta e informou que 465 policiais foram presos e 310 demitidos ou expulsos entre 2023 e 2024. As estatísticas incluem mortes ocorridas tanto em serviço quanto fora dele.

A letalidade policial cresceu 93,35% de 2022 a 2024, com as mortes subindo de 421 para 814. Esses dados refletem um aumento significativo na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em comparação com o governo anterior de Rodrigo Garcia (PSDB). Nos dois primeiros anos de Freitas, foram registradas 1.318 mortes, embora os números ainda sejam inferiores aos 1.681 registrados durante os mandatos de João Doria em 2019 e 2020, período marcado por lockdowns devido à pandemia de covid-19.

Casos de violência policial chamaram atenção, como a morte de Ryan da Silva Andrade, de quatro anos, em um confronto em Santos, e do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas, de 22 anos, em um hotel na zona sul de São Paulo. Além disso, um policial foi flagrado agredindo um homem em uma ponte na capital paulista. Esses incidentes destacam a escalada da violência nos últimos meses de 2024.

Um levantamento do UOL revela que a polícia brasileira mata quase três vezes mais do que os agentes de segurança de 15 países do G20 juntos. Em 2023, foram 6.393 mortes por policiais no Brasil, enquanto os países do G20 somaram apenas 2.267 vítimas fatais. A Secretaria de Segurança de São Paulo afirmou que está investindo em formação e capacitação para reduzir a letalidade e que todos os casos são rigorosamente investigados.

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