Política

Paris não investigará acusações de abuso sexual contra o reverenciado padre Abbé Pierre

O promotor de Paris não pode investigar Abbé Pierre por sua morte em 2007. A Igreja Católica pediu uma investigação, mas a prescrição legal impede ações. Um relatório de 2024 revela acusações de sete mulheres, incluindo uma menor. Os abusos ocorreram entre 1950 e 2000 em vários países, como França e EUA. As alegações refletem uma crise mais ampla de abuso clerical na França.

"Abbe Pierre se dirige a jornalistas em sua casa em Alfortville, a leste de Paris, em 5 de agosto de 2005. (Foto: Remy de la Mauviniere/AP)"

"Abbe Pierre se dirige a jornalistas em sua casa em Alfortville, a leste de Paris, em 5 de agosto de 2005. (Foto: Remy de la Mauviniere/AP)"

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O promotor de Paris anunciou que não pode investigar as alegações de assédio e abuso sexual contra o Abbé Pierre, um sacerdote e humanitário respeitado que faleceu em 2007. As denúncias surgiram no ano passado, detalhadas em um relatório interno das fundações do Abbé Pierre. A Igreja Católica Francesa solicitou uma investigação para esclarecer a extensão dos abusos e identificar outras possíveis vítimas.

O escritório do promotor informou que, apesar de ter analisado opções legais, a morte do Abbé Pierre impede a abertura de um inquérito sobre suas ações passadas. Também foi considerada a possibilidade de investigar aqueles que encobriram ou não relataram as alegações, mas a prescrição legal inviabiliza qualquer ação nesse sentido.

Abbé Pierre, conhecido por seu trabalho em prol dos pobres e sem-teto, fundou em 1949 o movimento Emmaüs, uma organização internacional dedicada ao combate à pobreza. As alegações contra ele representam um passo significativo na luta da França contra abusos clericais, refletindo um contexto mais amplo de responsabilização.

Em julho de 2024, um relatório da Emmaüs International e da Fondation Abbé Pierre revelou acusações de sete mulheres, incluindo uma menor na época, sobre abusos ocorridos entre os anos 1970 e 2005. Um canal dedicado para vítimas resultou em 17 novas denúncias, com incidentes registrados desde a década de 1950 até os anos 2000 em países como França, Estados Unidos, Marrocos e Suíça.

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