Política

França reabre caso de ex-cirurgião acusado de agredir 299 vítimas, a maioria crianças

Joël Le Scouarnec, ex cirurgião, é acusado de violentar quase 300 pacientes. O julgamento começará em 24 de fevereiro de 2024, com 111 acusações de estupro. Vítimas, em sua maioria menores, relatarão abusos ocorridos entre 1989 e 2014. Le Scouarnec já cumpriu pena de 15 anos por agredir uma vizinha de 6 anos. Investigação revelou mais de 300 mil imagens pedófilas em sua residência.

França julgará novamente ex-cirurgião por agredir e violentar 299 vítimas, a maioria crianças (Foto: AFP)

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Um ex-cirurgião francês, Joël Le Scouarnec, de 74 anos, enfrentará a justiça a partir de 24 de fevereiro de 2024, acusado de violentar ou agredir sexualmente quase 300 pacientes, a maioria menores de idade, ao longo de 25 anos. Os abusos ocorreram entre 1989 e 2014, enquanto Le Scouarnec trabalhava em diversos estabelecimentos no oeste da França. O caso é notório, especialmente após o julgamento de Gisèle Pelicot, que resultou na condenação de 51 homens.

Le Scouarnec é acusado de 111 estupros e 189 agressões sexuais, com a gravidade aumentada pelo fato de que 256 das 299 vítimas eram menores de 15 anos. O promotor de Lorient, Stéphane Kellenberger, afirmou que o cirurgião reconheceu seu envolvimento em muitos atos e suas "estratégias de ocultação". A idade média das vítimas era de 11 anos, e os crimes incluíam desde o estupro de um bebê de um ano até a agressão de um paciente de 70 anos.

O cirurgião, já preso por crimes semelhantes, pode enfrentar uma pena máxima de 20 anos de prisão. Ele documentou suas práticas, incluindo comportamentos sexuais desviantes, e mantinha registros detalhados de suas vítimas. A investigação começou após a denúncia de uma vizinha de seis anos em 2017, revelando um histórico de agressões que incluía membros da família e pacientes.

Le Scouarnec já havia sido condenado anteriormente, em 2005, por posse de pornografia infantil, mas continuou a exercer a medicina. A promotoria de Lorient investiga possíveis falhas das autoridades em impedir os crimes. Durante o julgamento, que terá sete dias de sessões a portas fechadas, muitas vítimas esperam que o processo esclareça a violência que sofreram. O advogado de Le Scouarnec afirmou que seu cliente deseja se defender e dar explicações sobre os fatos.

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