Política

TRE-RJ absolve governador Cláudio Castro e vice de acusação de desvio de R$ 10 milhões

O TRE RJ absolveu Cláudio Castro e Thiago Pampolha por falta de provas. A procuradora Neide Cardoso anunciou que recorrerá ao TSE. Irregularidades nas contratações de fornecedores foram destacadas. Desembargador Rafael Estrela afirmou que não houve comprovação de ilicitude. Contas da campanha foram aprovadas com ressalvas, exigindo devolução de R$ 223,9 mil.

Cláudio Castro e Thiago Pampolha (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) absolveram, nesta terça-feira (4), o governador Cláudio Castro (PL) e seu vice, Thiago Pampolha (MDB), da acusação de desvio de mais de R$ 10 milhões durante a campanha eleitoral de 2022. A decisão foi tomada por 5 votos a 2, com o relator do processo, desembargador Rafael Estrela, afirmando que o Ministério Público Eleitoral (MPE) não apresentou provas suficientes para comprovar a ilicitude dos gastos.

O desembargador Peterson Simão contestou a decisão, citando notas fiscais irregulares, endereços inexistentes e empresas fictícias envolvidas nas contratações. Ele argumentou que essas irregularidades não condizem com a ética esperada de candidatos e que a reprovação seria a consequência lógica de ações ilegais. A procuradora Neide Cardoso anunciou que irá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacando que a valoração das provas documentais será o foco do recurso.

A defesa de Castro, representada pelo advogado Eduardo Damian, afirmou que a regularidade das contas de campanha foi confirmada e que a decisão foi recebida com tranquilidade. Damian ressaltou que a defesa sempre se mostrou disposta a produzir provas e que, ao final, a idoneidade das contas foi comprovada. As contas da campanha de Castro já haviam sido aprovadas com ressalvas pelo TRE-RJ em novembro de 2022, quando foi determinada a devolução de R$ 223,9 mil aos cofres públicos devido a inconsistências na declaração de serviços.

As investigações apontaram irregularidades na contratação de oito fornecedores, incluindo postos de gasolina e locadoras de veículos, que apresentaram endereços residenciais como sede e não tinham estrutura para os serviços contratados. A representação dos procuradores indicou que essas questões levantam sérias dúvidas sobre a legalidade das operações financeiras da campanha.

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