Política

Jorginho Mello nega à Polícia Federal ter presenciado diálogo entre Bolsonaro e Valdemar

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, depôs à Polícia Federal. Mello negou ter visto diálogos entre Bolsonaro e Valdemar Costa Neto. Ele alegou confusão verbal, referindo se a conversas anteriores à proibição. Bolsonaro chamou a declaração de Mello de "escorregada" em coletiva. A situação envolve investigações do STF sobre a trama golpista de 2022.

Foto: Reprodução

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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), prestou depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira, 5 de fevereiro, em Florianópolis. Durante a oitiva, Mello negou ter presenciado qualquer conversa entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que estão proibidos de se comunicar desde fevereiro do ano passado, em decorrência da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta trama golpista.

Mello havia sugerido em uma entrevista anterior que Bolsonaro e Valdemar "conversam bastante", o que gerou repercussão negativa. Segundo fontes próximas ao governador, ele alegou que se confundiu ao usar o tempo verbal e que se referia a conversas anteriores ao impedimento. Em sua defesa, Mello afirmou que os dois políticos mantêm uma distância de "mais de 200 metros" quando estão em Brasília, conforme exigido pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A declaração de Mello provocou uma resposta do ex-presidente Bolsonaro, que a classificou como uma "escorregada". Ele comentou que Mello fez um "ato falho" ao afirmar que lamenta a falta de comunicação entre ele e Valdemar, ressaltando que essa situação é resultado da decisão de Alexandre de Moraes, ministro do STF. O governador também mencionou que Valdemar está "amargurado" com a proibição imposta.

Após a polêmica, o governo de Santa Catarina emitiu uma nota afirmando que Valdemar e Bolsonaro continuam a cumprir a decisão judicial, embora considerem a medida injusta. A nota destacou que Mello se referia ao período em que ambos colaboraram para fortalecer o PL, que obteve resultados significativos nas eleições de 2022. O depoimento foi uma determinação de Moraes, que exigiu esclarecimentos sobre as declarações do governador.

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