Política

Jorginho Mello admite 'equívoco' sobre contato entre Bolsonaro e Valdemar à PF

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, admitiu erro ao dizer que Bolsonaro e Valdemar "conversam muito". Mello esclareceu que se referia a interações passadas, antes da proibição do STF. A declaração gerou convocação pela Polícia Federal, que investiga suposta trama golpista. Bolsonaro e Valdemar estão proibidos de se comunicar desde fevereiro de 2024. Ambos são indiciados no inquérito da PF sobre tentativa de golpe contra Lula.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), reconheceu um "equívoco" ao afirmar que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, "conversam muito". Essa declaração foi feita em uma entrevista à Jovem Pan em 13 de janeiro, mas Mello esclareceu à Polícia Federal que se referia a interações passadas, antes da proibição imposta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A proibição de contato entre Bolsonaro e Valdemar foi determinada em fevereiro do ano passado, no contexto da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta trama golpista.

Durante seu depoimento, Mello afirmou que não presenciou diálogos entre os dois após a decisão judicial e que sua declaração foi um erro de tempo verbal. Ele disse que, na verdade, quis dizer que ambos "conversavam muito na sede do Partido Liberal" antes da medida cautelar. O relato foi enviado ao STF na última segunda-feira, 10 de janeiro. Mello também mencionou que Valdemar está "amargurado" com a proibição, mas que ambos têm evitado encontros em eventos políticos, chegando em horários diferentes para não se cruzarem.

Bolsonaro, em resposta à declaração de Mello, considerou a fala do governador como uma "escorregada", afirmando que não tem conversado com Valdemar, apesar de Mello ter sugerido o contrário. O ex-presidente também destacou que o distanciamento físico entre eles é mantido, com Valdemar e Bolsonaro se posicionando em locais separados durante compromissos. A situação gerou repercussão e o governo de Santa Catarina reiterou que ambos estão cumprindo a decisão judicial, embora Mello a considere injusta.

A investigação em curso envolve não apenas Bolsonaro e Valdemar, mas também outras 38 pessoas indiciadas por suspeitas de participação em uma tentativa de golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente em 2022. A Procuradoria-Geral da República decidirá sobre os próximos passos da apuração, que pode incluir denúncias ou arquivamento do caso.

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