05 de fev 2025
TCU determina auditoria urgente na Previ após perdas bilionárias e suspeitas de irregularidades
O TCU instaurou auditoria urgente na Previ após déficit de R$ 14 bilhões em 2023. A gestão de João Fukunaga é questionada por supostas irregularidades na indicação. O patrimônio da Previ, maior fundo do Brasil, é de R$ 266 bilhões, em risco. Investigações focarão em influências políticas e gestão inadequada dos recursos. Ministros alertam para danos graves aos 193 mil associados do fundo previdenciário.
Previ (Foto: Reprodução)
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O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou uma auditoria de urgência na Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, após identificar um déficit de R$ 14 bilhões entre janeiro e novembro de 2023. O presidente do TCU, Vital do Rêgo, atendeu ao pedido do ministro Walton Alencar, que relatou supostas irregularidades na gestão do fundo e na indicação do atual presidente, João Fukunaga, nomeado em fevereiro de 2023. A auditoria visa investigar a governança da Previ e possíveis influências políticas nas decisões de investimento.
Os ministros do TCU expressaram preocupação com o desempenho financeiro da Previ, que apresentou um rendimento de apenas 1,58% em 2023, considerado insignificante. Walton Alencar destacou que a situação atual é alarmante, elevando os riscos para os 193 mil associados do fundo. Ele enfatizou que o desempenho pífio dos planos previdenciários contrasta com os saldos positivos de R$ 5 bilhões registrados em 2022 e 2023, levantando questões sobre a gestão do fundo.
A auditoria também investigará a possível ingerência política na gestão da Previ, que poderia ter levado a prejuízos para os participantes do plano. O TCU buscará informações sobre a governança e os processos de investimento, além de avaliar se a indicação de Fukunaga respeitou as normas do órgão. A preocupação com a gestão inadequada dos recursos é crescente, especialmente considerando o histórico de corrupção em fundos de pensão estatais.
O ministro Walton Alencar alertou para a possibilidade de danos graves ao Banco do Brasil, que, como sociedade de economia mista controlada pela União, pode ser obrigado a cobrir prejuízos dos segurados. A nova ordem de auditoria deve iniciar a coleta de dados da Previ, com o objetivo de esclarecer as irregularidades e garantir a proteção dos interesses dos associados.
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