Tribunal de Contas da União (TCU) — Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

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TCU aprova auditoria na Previ para investigar déficit de R$ 17,7 bilhões e possíveis irregularidades - TCU aprova auditoria na Previ para investigar déficit de R$ 17,7 bilhões e possíveis irregularidades

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O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu transformar a investigação preliminar sobre a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, em uma auditoria abrangente. O foco será apurar um déficit de R$ 17,7 bilhões em 2024, além de investigar possíveis conflitos de interesse nas decisões de investimento da diretoria, liderada por João Luiz Fukunaga. A auditoria foi aprovada em sessão plenária e segue recomendações do ministro Walton Alencar Rodrigues.

O relator destacou que a Previ, que já teve um superávit acumulado de mais de R$ 14 bilhões, enfrentou perdas significativas, em parte devido à queda no valor das ações da Vale S.A., que compõem 9,9% da carteira de investimentos. O TCU também enviará cópias do levantamento para a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e outras entidades para acompanhamento. O ministro ressaltou a importância de investigar se a gestão dos recursos da Previ está sendo realizada de forma adequada e se há indícios de irregularidades.

Além disso, a auditoria examinará a legalidade da participação de Fukunaga no conselho de administração da Vale, considerando que sua remuneração anual ultrapassa R$ 2 milhões. O ministro expressou preocupações sobre como essa situação pode comprometer a imparcialidade nas decisões de investimento da Previ, especialmente em relação a empresas onde a entidade possui participação significativa. A Previ, por sua vez, defendeu que suas decisões de investimento seguem critérios técnicos e que o déficit é resultado de oscilações de mercado.

A auditoria também investigará a compra de ações da Vibra, ex-BR Distribuidora, e a concentração de investimentos na Vale, que contrariam diretrizes internas da Previ. O TCU busca esclarecer se as decisões de investimento foram fundamentadas em critérios técnicos ou se visavam a obtenção de cargos nos conselhos das empresas investidas, o que poderia gerar conflitos de interesse. A situação é crítica, pois o Banco do Brasil pode ser obrigado a cobrir o déficit, afetando sua posição no mercado.

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