Política

Auditoria na Previ busca proteger cotistas de riscos e perdas bilionárias

O ministro Walton Alencar pediu urgência na auditoria da Previ, após perdas de R$ 14 bilhões. A auditoria visa investigar o uso inadequado de recursos em investimentos políticos. O foco inicial era a legalidade da indicação de João Fukunaga para a Previ em 2023. Fundos de pensão como Previ, Petros e Funcef enfrentaram escândalos de corrupção no passado. A auditoria é crucial para proteger os cotistas e evitar repetição de escândalos.

A sede do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)

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O ministro Walton Alencar, do Tribunal de Contas da União (TCU), solicitou urgência para o início da auditoria na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, aprovada em agosto de 2023. Essa auditoria visa investigar o uso dos fundos de pensão das estatais em investimentos mal estruturados e com objetivos políticos, relembrando casos passados em que Previ, Petros e Funcef financiaram projetos que resultaram em corrupção, como o escândalo do petrolão.

A auditoria foi motivada pela indicação do sindicalista João Fukunaga para liderar a Previ, além de um déficit de R$ 14 bilhões registrado entre janeiro e novembro de 2024. Alencar destaca que esse déficit pode ser resultado de desequilíbrio técnico nos ativos do fundo, que variam conforme o mercado. No entanto, a urgência se justifica pela necessidade de identificar “potenciais riscos” e evitar a repetição de erros do passado.

Historicamente, os fundos de pensão enfrentaram problemas significativos, especialmente durante os governos petistas, quando financiaram a Sete Brasil, uma estatal que se tornou um símbolo de corrupção e ineficiência. A Sete Brasil, que deveria fornecer sondas para a Petrobras, acabou falindo e deixou um legado de dívidas e prejuízos para os cotistas, que tiveram que fazer contribuições extraordinárias para cobrir os rombos.

Diante desse contexto, a auditoria do TCU é considerada essencial para proteger o patrimônio dos cotistas e evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. A análise dos investimentos e a transparência na gestão dos fundos de pensão são fundamentais para garantir a segurança financeira dos funcionários das estatais.

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